Você pode fazer parte na trajetória de escrita de Roberto Carlos Gustmann

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Na entrevista com o palmense Roberto Carlos Gustmann (paçoca), foram abordados a trajetória de vida e os desafios do lançamento de seu quarto livro através de um projeto cultural. O escritor nos contou sobre sua vocação e, principalmente, os obstáculos que existem no lançamento de livros, pois depende de patrocínio.Gustmann nos conta que em sua adolescência ele sempre fez poesias, através da motivação do seu pai, que naquela época era o poeta dos tropeiros. Seu pai fazia várias poesias com rimas, e atualmente mudou o estilo, muitas poesias já não são rimadas. O lançamento do seu primeiro livro era todo com rimas, o nome do primeiro livro era “Ser Palmense”. Depois do lançamento, diz Gustmann, que fez curso universitário, no qual aperfeiçoou sua capacidade e aprendeu que poesia não precisava ser somente rimada, ela tem que ter sentido nas palavras, conteúdos que impressionem o eleitor, claro que as rimas ela embelezam o texto, mas, das duas formas ela é interessante.
Depois de um certo tempo Gustmann fez graduação de estudos e lançou seu primeiro livro, diz ele que seus professores e vários colegas sempre o incentivaram, e isso motivava tanto que ele fez muitas poesias, inclusive várias dessas poesias foram passadas para o cantor Luiz Moraes, de Pato Branco, e até o momento não se sabe se foi valorizado esse presente.
Depois disso vem o lançamento do segundo livro, que já não era de poesia. O nome do livro era “Cinquenta Passos Para Verdadeira Felicidade”, esse livro era um livro de bolso totalmente gratuito, era doação, o qual foi doado para os acadêmicos da UNICS da época, o livro era voltado com temas bem relevantes e pura reflexão.
No passar do tempo Gustmann lançou o terceiro livro, um livro mais chamativo com o nome “O País dos Brucutus”, com o sentido de chamar a atenção dos governantes. Naquele tempo existia o mensalinho e o mensalão, acredita-se que até nos dias de hoje exista essa façanha; e o significado de brucutu, era um carro de desmanchar manifestações populares, naquele carro o pessoal que conduzia jogava água nos manifestantes impedindo de levar adiante o protesto. Podemos dizer que isso era o inverso do que o povo esperava e o livro mostra essa realidade, a qual, infelizmente, podemos dizer que não mudou muita coisa.
Agora vem o quarto livro com uma ideia totalmente diferente dos outros três que foram lançados, este livro chama-se “Dom Quixote Palmense”, um livro de romance. Através de um concurso de poesia que foi feito em Palmas com alunos e outros conteúdos bem interessantes. Esse livro só poderá ser lançado através de um projeto cultural no qual envolvem pessoas solidárias que queiram ajudar entrando junto nessa ideia, pode ser qualquer um, pode ser você que está lendo nesse momento.
Vamos saber mais desse projeto através dos comentários do Gustmann:
“Andei procurando patrocínio em várias empresas em Palmas, mas devido a essa pandemia não obtive sucesso, então um dia desses chutei uma latinha na rua e me veio na ideia esse projeto, pois eu chutei a latinha e disse pra mim mesmo, pois estou chutando o meu próprio livro, digo isso porque fiz as contas e somando preciso de cento e cinquenta mil latinhas para lançar meu quarto livro.
Agora, através das páginas do jornal, peço para vocês, população palmense, para que abracem essa causa e me ajudem nesse projeto. Para conseguir lançar o livro preciso juntar um valor aproximado de dez mil reais, e juntando essa quantidade de latinhas com a ajuda de vocês, eu poderei lançar o meu quarto livro. Peço encarecidamente para que vocês, palmenses, agreguem nessa ideia e me ajudem ligando nesse contato, 46 98831 4314, que eu irei até vocês.
Um pouco de cada um e eu consigo chegar lá, pois a união faz a força!
Agradeço a todos, e fiquem com Deus!”.

Fonte: Jocemar Ferreira da Silva
para o jornal Destaque Regional