O estudo ainda segue em andamento, mas se for concluído com sucesso, 100 milhões de doses podem ser produzidas até o final do ano e outras 1,2 bilhão ao longo de 2021
A vacina experimental contra o novo coronavírus fez com que julho começasse da melhor forma possível! Produzida pela indústria farmacêutica Pfizer, em parceria com a empresa de biotecnologia, BioNTech, os resultados foram bastante promissores nos testes com humanos.
Permitindo um estímulo de resposta aos pacientes saudáveis, ela também causou alguns efeitos colaterais, como a febre, quando usada em doses mais altas. O estudo foi realizado em 45 voluntários que receberam três doses de placebo ou da vacina. Com isso, 12 deles tomaram 30 microgramas, e outros 12 100 microgramas. Nove pessoas foram tratadas com o placebo da vacina.
Na dose mais alta, de 100 microgramas, o estudo notou efeitos colaterais e o grupo não recebeu a segunda dose. Já os participantes que receberam 10 microgramas e 75% dos que tomaram 30 microgramas também tiveram febre na reaplicação. Felizmente, os efeitos não foram considerados sérios e não resultaram em internações.
Na vacina, foi possível gerar anticorpos para a doença, que neutralizaram o vírus no corpo. Estima-se que ela seja capaz de parar o funcionamento dele, mas não se sabe se o nível mais alto pode trazer imunidade ao coronavírus. O estudo ainda segue em andamento e se tudo der certo, a empresa irá produzir 100 milhões de doses até o final do ano e mais 1,2 bilhão em 2021.
Fonte: https://paisefilhos.uol.com.br/