Panelux projeta ser a maior fabricante de utilidades domésticas do Brasil

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“Trabalho em equipe, com grandes grupos que têm a visão de médio e longo prazo”. Essa é a receita do empresário Abelson Carles, diretor da Alcast do Brasil, a maior fabricante de panelas de pressão das Américas, para o reconhecimento da empresa, sendo a 73ª no ranking das 100 Pequenas e Médias Empresas que mais crescem no Brasil.
Seguindo o pensamento do empresário Jorge Paulo Lemann, controlador da maior cervejaria do mundo, a AB InBev, de “sonhar grande”, Carles aponta que o planejamento da Alcast contempla ações para os próximos 30 anos, período em que a empresa pretende, através das marcas Panelux e 3D, ser a 1ª do Brasil na fabricação de utilidades domésticas de alumínio. “Esse é o sonho e nós trabalhamos todos os dias para alcançá-lo”, afirma. Atualmente, a Alcast é a 2ª no segmento.
A produção de panelas de pressão corresponde de 60% a 70% de toda a fabricação da Alcast. Porém, a empresa já iniciou o processo para o fortalecimento das linhas de utilidades domésticas, o que engloba todos os modelos de panelas, fôrmas e outros utensílios.
Além do setor doméstico, a empresa é a maior fabricante de discos de alumínio e a quarta maior produtora de chapas de alumínio do país, sendo a única do Paraná, fornecendo matéria-prima para os mais variados setores, desde a indústria automotiva até a construção civil.
A previsão da Alcast é finalizar o ano com crescimento na casa dos 20% e em 2018 seguir com investimentos nas inovações. “Qualquer empresa que pense à médio e longo prazo, que não ter a inovação no seu DNA, não sobreviverá”, analisa Carles, apontando para o inicio da chamada Indústria 4.0, ou Quarta Revolução Industrial, que engloba tecnologias para automação industrial e troca de dados, a partir de conceitos de Sistemas ciber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem.
Informa ainda que a partir de abril do próximo ano, todas as panelas metálicas deverão contar com o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) – até então exigia-se o selo somente para as panelas de pressão – o que, na avaliação do empresário, trará confiabilidade e nivelará a qualidade das utilidades domésticas produzidas no país.