Dentro do contexto sobre violência contra a mulher
Termo recentemente usado para definir a união entre mulheres sobre um mesmo objetivo , baseado na empatia de umas pelas outras, mas na pratica é isso mesmo ? A resposta é NÃO , muito lindo na internet pouco usado na vida real, a tal sororidade é a primeira que dança quando o assunto é polêmico , quando envolve condutas , quando envolve relacionamentos, em algum momento da vida já se depararam com a tal frase “não vou com a cara dessa guria “ por provavelmente alguém que sequer a conhecesse, existe algo que nos é incentivado desde que somos pequenas, a competitividade no meio feminino, estimulam isso nos filmes, na escola, na TV, como se por ser mulher automaticamente a sua colega é sua rival, ou tem que ser a mais bonita, ou a mais inteligente ou isso ou aquilo, fato é quando vão realmente praticar a tal sororidade?quando vão largar a competitividade por nada e passar a apoiar , a incentivar, a realmente praticar a empatia de verdade? As mulheres que se unem que se dispõem a se unir, que largam a trivialidade de lado e lutam por um objetivo juntas realmente mudam o mundo a sua volta.
Mas o que isso interfere no caso das violências sofridas pelas mulheres brasileiras? Isso interfere diretamente pois impacta no quadro de acolhimento, vitimas de estupro julgadas por mulheres que na verdade deveriam acolher , mães que culpam filhas pelo assedio cometido por pais e padrastros, a tal frase “mas o que ela fez para isso acontecer “ quando a vitima apresenta-se em caso de violência domestica, ou até mesmo em festas quando ocorre um abuso , as próprias mulheres são as primeiras a agredir verbalmente , a julgar e a comentar verdadeiros absurdos sobre a vitima, isso mesmo, sobre a vitima que em extrema situação de vulnerabilidade acaba se sentindo no papel de culpada , quando na verdade não é, temos que acolher mais , julgar menos, e principalmente ensinar, que não se julga o livro pela capa muito menos , julga-se uma pessoa antes de a conhecer.