Sanepar apresenta a Cel. Domingos Soares proposta de cobrança da taxa de lixo na fatura de água

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Fluxo de caixa contínuo e a diminuição da inadimplência são resultados da implantação

Bandiera e Lio receberam servidores da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), Eloísa Simone Manfroi Lattmann, coordenadora de clientes da regional de Pato Branco, e Marcelo Silva Cabral, gestor da taxa de lixo da Sanepar estadual, para discutir um projeto de alteração da cobrança da taxa de lixo pela Municipalidade. Atualmente, a taxa é calculada tendo como base o tamanho da edificação, ou seja, os metros quadrados, não levando em consideração o consumo de água.

A proposta, segundo Cabral, é transferir a cobrança da taxa de lixo, que é feita anualmente no carnê do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), para a fatura de água mensal, gerando um fluxo de caixa contínuo e a diminuição da inadimplência. “A cobrança inclusa no IPTU gera muita inadimplência, porque muita gente não paga os boletos nas datas previstas, prejudicando o caixa da prefeitura para a manutenção dos serviços de coleta e tratamento de resíduos sólidos. A cobrança mensal é boa para o Município, que passa ter um fluxo de caixa contínuo para esse fim, e para o contribuinte, que divide o que pagaria junto com o IPTU nas faturas de água”, explica Marcelo, ressaltando que mensalmente a prefeitura recebe a taxa recolhida, juntamente com arquivos de arrecadação, multas, novas ligações de água e pendências, para um maior controle habitacional e populacional.

Para a cobrança, a Sanepar divide em duas categorias. A primeira é residencial, e a segunda é formada pelos setores comercial, industrial e utilidade pública. A partir dessa divisão se tem o parâmetro para definição de valores da taxa de lixo, que passa a ser baseada no consumo de água, sendo valores diferentes para: até 5 metros cúbicos (m³); entre 5 e 10 m³; entre 10 e 15 m³;entre 15 e 20 m³; e acima de 20 m³.

“Atualmente a forma como é cobrada a taxa de lixo é injusta, porque parte do tamanho da construção. Já foi feito um estudo em que a geração de resíduos sólidos é associada ao consumo de água, por isso relacionar ambas é mais justo e benéfico para todos”, destaca o gestor da Sanepar. Por exemplo, em uma casa com 200 metros quadrados habitada por duas pessoas automaticamente produz menos lixo do que uma casa com 70 m² habitada por cinco pessoas. Consequentemente, muda a quantidade de água consumida.
Para Bandiera, a proposta é interessante e mostra um tratamento mais justo, em que se paga pelo que é produzido. “Nós vamos analisar a proposta, dialogar com a Sanepar, com a Câmara de Vereadores, para ver as condições e a viabilidade de implantação, para passar a valer a partir de janeiro do ano que vem”, comenta o prefeito.

Na oportunidade, o vice-prefeito solicitou a ampliação dos atendimentos do posto de atendimento local, que atualmente é aberto ao público somente nas terças e quintas-feiras, e, juntamente com o prefeito, solicitaram informações e encaminhamento para solucionar o problema de abastecimento de água no Pedregulho. Eloíse se comprometeu a buscar o setor adequado para atender estas demandas.

Fonte: Comunicação CDS