Antes de iniciar o tratamento, o paciente deve passar por diversos profissionais, como pedagogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos e profissionais de equitação. Somente após uma avaliação criteriosa, é elaborado um programa personalizado de reabilitação. Como cada pessoa tem necessidades específicas, a Associação Nacional de Equoterapia criou quatro programas diferentes — um para cada tipo de praticante.
- Hipoterapia
A modalidade é indicada para o paciente que não tem condições físicas ou mentais para se manter sozinho no cavalo. Nesse caso, dependendo da necessidade, pode-se ter um auxiliar para montar junto com o praticante e guiar o animal, assim como um auxiliar lateral, para ajudar a mantê-lo montado. Normalmente, os exercícios são selecionados e orientados de perto pelo terapeuta.
- Educação/Reeducação
Foi desenvolvida para pacientes que têm um pouco mais de independência, porém, ainda necessitam de auxílio, seja de um guia lateral, seja de um guia-auxiliar. Outra diferença é que, apesar de os exercícios serem estruturados por uma equipe de profissionais, os professores de equitação atuam com mais intensidade. Porém, o cavalo continua sendo um instrumento pedagógico e não de hipismo.
- Pré-esportivo
Neste programa, o praticante tem maior autonomia sobre o animal. Ele é capaz de guiá-lo sozinho, porém, não tem experiência com equitação. Aqui, o paciente já pode, inclusive, participar de alguns exercícios específicos de hipismo, com orientação de profissionais da saúde e educação. O cavalo passa a ser usado também como um instrumento de inserção social.
- Prática Esportiva Paraequestre
Nessa modalidade, os praticantes já são experientes e podem ser preparados para algumas provas, levando sempre em conta o prazer do esporte, os benefícios enquanto uma técnica terapêutica, a melhora da qualidade de vida e inserção social. A partir dessa etapa, os pacientes participam de competições paraequestres como o hipismo adaptado, paraolimpíada, e olimpíadas especiais.