Programa Adolescência primeiro, gravidez depois realiza encontros em CDS

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O Departamento Municipal de Saúde está desenvolvendo o programa Adolescência primeiro, gravidez depois!, do setor de Saúde da Mulher e da Criança, com a realização de reuniões, encontros e rodas de conversa nas comunidades rurais, com o intuito de esclarecer dúvidas e prestar orientação aos pais de adolescentes menores de 20 anos de idade.

As reuniões são acompanhadas por uma equipe multiprofissional, composta por enfermeira, psicóloga, assistente social e Conselho Tutelar. Recentemente a equipe realizou encontros nas comunidades Marcon, Ponte do Iratim, Ubaldino Taques, Ponte do Chopim, Bom Retiro e Pedregulho, não tendo nenhuma participação da população em alguns lugares.

Segundo a enfermeira que coordena o setor de Saúde da Mulher e da Criança, Silvana Niszczak, apesar da participação das famílias ter sido pouca nesse primeiro momento, acredita-se que aqueles que aproveitaram possam ser multiplicadores, repassando as informações para aqueles que, por algum motivo, não puderam se fazer presente. “O principal assunto abordado com esses pais foi o índice de gravidez na adolescência em nosso município, mas falamos também das ISTs – Infecções Sexualmente Transmissíveis, sobre os métodos contraceptivos disponíveis no posto de saúde. Hoje nós temos o contraceptivo oral (em comprimido), injetável (mensal e trimestral), o DIU (Dispositivo Intrauterino (que é colocado pelo ginecologista no consultório do posto mesmo) e preservativos masculino e feminino”, explica Silvana.

Ainda conforme a enfermeira, no primeiro quadrimestre de 2021 o Departamento Municipal de Saúde acompanhou 111 gestantes, sendo 31 menores de 20 anos de idade, o que preocupa os setores de saúde e ação social. É considerada gravidez na adolescência quando ocorre entre 10 e 20 anos de idade, sendo uma gestação de alto risco, decorrente das preocupações tanto para a mãe como para o recém-nascido. “Uma gravidez nessa faixa etária acaba acarretando problemas tanto sociais quanto psicológicos. Percebemos que a desinformação sobre sexualidade, direitos sexuais e reprodutivos é o principal motivo; questões emocionais, psicossociais também contribuem para isso, inclusive para a falta de acesso a essa proteção social que acaba englobando o uso inadequado dos contraceptivos que hoje temos disponíveis”, comenta.

O Departamento de Saúde pede aos pais e adolescentes que, em caso de dúvidas e orientações procurem o setor de Saúde da Mulher e da Criança, que os receberá e buscará dar as melhores respostas para situações atípicas e do dia a dia.

Fonte: Comunicação CDS