Presidente humorista joga povo na guerra

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Ninguém decente é a favor da guerra, onde milhares de pessoas são mortas. Recentemente, a Rússia invadiu a Ucrânia porque esta pretende fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN, comandada pelos EUA. A União Soviética ao se desfazer em 1991, “perdeu” países como Armênia, Azerbaijão, Belarus, Estônia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Letônia, Lituânia, Moldávia, Rússia, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão. Na ocasião, fez acordo com a OTAN que, ao se desmantelar, ela faria o mesmo, fato que não ocorreu.

O mundo está em conflito. A guerra prejudica todos e, por isso, não se pode pactuar quando os EUA e a Europa enviam gratuitamente armas à Ucrânia, incentivando o combate. Entretanto, a Ucrânia aceitou negociar com Moscou que pede a rendição dela e exige neutralidade, e a não adesão à OTAN. Rússia não aceita que países limítrofes façam parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte, comandada pelos Estados Unidos. Quando um país adere à OTAN, tropas montam bases militares, cujo fato a Rússia não quer. Nenhum dos lados é ‘bonzinho’, mas observa-se, claramente, que é um jogo político expansionista dos EUA.

Por que o presidente ucraniano Volodimir Zelenski aceitou travar guerra com uma potência nuclear como a Rússia? Imaginem o Brasil, um país 14 vezes maior que a Ucrânia enfrentando os EUA? Lógico que negociaríamos: pedir à ONU intermediar o conflito e reivindicar ajuda diplomática à Inglaterra, à França, à Alemanha, ao Japão, à China e até à Rússia. Um país desprovido de armamentos como o Brasil e a Ucrânia deveriam usar a diplomacia para sair de conflitos bélicos. Mas não: Volodimir Zelenski, 44, totalmente inexperiente, haja vista que até 2019 era ator cômico de programas televisivos, sem qualquer experiência política, de extrema direita, apoiador de Trump em maracutaias contra Biden, e cercado pelo grupo teatral da adolescência, agora seus ministros, vai à televisão ucraniana e declara que lutará contra a gigante russa.

É lógico que não se apoia a agressão russa, mas também se deve reconhecer que Zelenski é incompetente, aceitou um desafio que não tem condições de vencer e arrastou civis do seu país ao massacre de luta inglória. Enfrenta a Rússia declarando entrar na OTAN enquanto deveria apelar a negociadores da ONU, também ao presidente francês Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron, amigo de Putin, ao chanceler alemão Olaf Scholz, ao primeiro-ministro inglês Boris Johnson, provocando muitas rodadas de negociação, inclusive, deixando de lado, por ora, seu impetuoso desejo de entrar na OTAN. Mas é nisso que dá eleger em presidente fraco, inábil, fascista, sem experiência política e joga sua população à guerra colaborando ao seu aniquilamento.

Qual a posição do Brasil? Bolsonaro acabou de voltar da Rússia onde se proclamou solidário a Putin. Bolsonaristas se utilizam de métodos fascistas da Ucrânia, táticas e estratégias da extrema direita ucraniana. Em recente entrevista, Bolsonaro discordou da palavra massacre dita por uma jornalista quando afirmou que a Rússia aplicava à Ucrânia e ironizou que o presidente ucraniano nunca foi político e sempre foi comediante (isto com razão). O Brasil se diz neutro, mas a ida recente de Bolsonaro à Rússia batendo continência ao Vladimir Vladimirovitch Putin e levando flores ao túmulo do soldado desconhecido comunista irritou profundamente os EUA. Aliás, Bolsonaro não gosta de Joe Biden, mas declarou várias vezes que amava Donald Trump. Qual é a real posição do Brasil? A situação do Brasil será ruim: inflação, dólar, taxa de juro e combustíveis aumentarão; o PIB cairá muito mais, além do aumento de fertilizantes russos e trigo ucraniano. O presidente ucraniano é incapaz para combater uma potência nuclear e falha ao jogar seu povo em um conflito que não se pode vencer! Putin é perigoso! Toda essa gente é de caráter duvidoso.