Em tese, todo desperdício de recurso público representa improbidade administrativa. O cenário de uma fortaleza abandonada ou algo que um dia foi uma grande fortaleza, é deprimente. Quando se chega na casa de alguém, espera-se o mínimo de capricho. A triste agonia de muitos cidadãos palmenses é saber que a representação máxima de sua casa, o Paço Municipal, terreno em que fica instalado o complexo administrativo, está em ruínas. A notícia que se tem é que o espaço está em reformas. Porém , não é o que se vê. Qualquer um que passe pelos arredores da Prefeitura de Palmas pode avistar a depressiva paisagem. O que diriam os grandes administradores que por ali passaram? E o que é pior, o que dirão os cidadãos que esperam por melhorias em setores estratégicos de nossa sociedade, como saúde e segurança pública? Quanto de recurso público foi investido na edificação do prédio, manutenção e até a criação dos jardins? Para estar tudo jogado ao mato e ruínas? E onde estará o complexo administrativo? Qual o custo disso? Quem paga? Empréstimos milionários? Há aqui suspeita de improbidade administrativa, que pode e deve ser apurada por autoridades competentes. O que se espera é que os tempos em que alguém entra na prefeitura para não fazer nada, tornem-se passado de forma definitiva.
Fonte: Jocemar Ferreira da Silva Jornal Destaque Regional.