Nesse período eleitoral é muito comum encontrar perfis falsos em redes sociais, para compartilhar notícias falsas com busca de caluniar um candidato ou até mesmo um eleitor. Mas fica o questionamento, quem está por trás desse perfil? O que a pessoa ganha? Atrás desses questionamentos percebi que isso vai muito mais além de um interesse politico e tem todo um estudo psicológico e psiquiátrico em base de pessoas que chegam a este ponto. Levamos essa questão a psicólogos que trouxeram uma outra visão desse tipo de pessoa ela explica que existem várias razões que levam as pessoas a criarem um perfil falso, mas que a insegurança quanto ao próprio ser permeia quase todas. “Existem pessoas que querem obter vantagens em proveito próprio com estes perfis falsos ou cometer crimes, fraudes, vender ilusões, causar danos materiais ou morais, investigar ou espionar a vida de outra pessoa… Enfim, a gama de motivos é enorme, mas é sempre em função de limitar a exposição de seu verdadeiro ‘eu’! O anonimato é altamente discutido no âmbito jurídico. A Constituição Federal, em seu termo IV do artigo 5º, que consta “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, assenhora que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, ou seja, impede que sejam praticados atos maldosos contra terceiros por pessoas físicas ou jurídicas que o pratiquem de forma que ocultem a sua identificação.
A maior dúvida que me permeia é seria tamanha insegurança de alguém que se faça necessário a criação de um perfil falso para discurso de ódio?
Ou discutir política em forma convencional e respeitosa lhe faltam argumentos?
Ainda que pequena, nossa Palmas é uma cidade “democrática”, não se faz necessário discursos de ódio através de fakes, livre arbítrio de opiniões.
Fonte: Mariana Maciel
