Você já se deparou com uma bolinha vermelha na sua pele? Este sinal pode se tratar do nevo rubi, também chamado de angioma rubi. É uma lesão vermelho brilhante que aparece na pele dos adultos. É extremamente frequente, acometendo mais de 75% da população acima de 70 anos de idade. Foi descrita pela primeira vez em 1872 por Campbell de Morgan, cirurgião do Middlesex Hospital na Inglaterra.
Inicialmente os angiomas rubis aparecem como lesões planas, ou seja, não conseguimos identificá-las na palpação. Ao longo do tempo elas podem aumentar de tamanho tanto em largura quanto em altura, destacando-se na pele. Não costumam apresentar sintomas locais como dor, pinicação ou coceira.
Em geral as lesões são múltiplas e ocorrem com frequência no tronco, nos braços e no couro cabeludo. A tonalidade também pode variar: as mais jovens possuem coloração vermelha, em tons vivos, e as mais antigas podem apresentar nuances azuladas.
Ao realizar a biópsia destas lesões observamos uma neoformação de vasos capilares, que se tornam dilatados e com fenestrações em suas paredes. Algumas doenças de pele podem imitar o aspecto do angioma rubi, porém não há a necessidade de biopsiar todas e a maioria é diagnosticada no exame físico durante a consulta médica e na dermatoscopia (exame não invasivo realizado no consultório dermatológico onde utilizamos um aparelho específico para avaliar as lesões da pele).
A origem do angioma rubi não está totalmente esclarecida, mas aventa-se a ação genética, fatores como envelhecimento, exposição solar e influências hormonais.
Essas lesões são perigosas?
Não são perigosas. Esses sinais são benignos e não fazem mal à saúde de quem os tem.
A remoção é realizada por motivos estéticos ou em casos de angiomas mais volumosos e em área de trauma, que podem sangrar com facilidade e causar desconforto.
Como é feita a remoção do angioma rubi?
A remoção é realizada no consultório do médico dermatologista por meio de laser vascular.
Embora seja praticamente indolor, para os pacientes mais sensíveis pode-se usar pomadas anestésicas ou até mesmo anestesia injetável para um melhor conforto durante a retirada dos angiomas.
O procedimento é rápido e não necessita de afastamento das atividades de rotina.
‘’Angioma rubi’’
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Dra. Glauce Yumi Nozaki
Médica Dermatologista
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
Clínica Dermarium
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