Imagine que você está assistindo a um desfile de carros alegóricos. Um após o outro, cores vibrantes, formas grandiosas, música alta – tudo disputando sua atenção. Agora, imagine que você pudesse parar apenas um para contemplar melhor. Qual você escolheria? Nas redes sociais, a lógica é a mesma. O feed é um desfile interminável de conteúdos, e cada post luta para ser aquele que fará o usuário parar, olhar e interagir.
Para um desfile de carros alegóricos, meses – às vezes anos – são dedicados à preparação para um único dia de apresentação. Nas redes sociais, o empenho deve ser similar. O improviso não tem vez. O algoritmo não perdoa amadorismos. Estar presente não basta – é preciso estratégia, propósito e disciplina. Publicar apenas quando se tem tempo ou inspiração é um erro clássico. Regularidade, identidade visual bem definida e um tom de comunicação coerente são os alicerces de qualquer perfil que busca relevância. O público não se engaja com o aleatório, mas com aquilo que reconhece e valoriza.
No desfile, o objetivo é encantar a plateia, mas quem define os vencedores são os jurados, que avaliam cada quesito com notas precisas. Nas redes sociais, acontece o mesmo. O público pode admirar seu conteúdo, mas é o algoritmo que julga, levando em conta critérios como engajamento, consistência e relevância. Ter muitos seguidores não significa ter impacto real. Curtidas e visualizações são superficiais se não geram conversas e conversões. Empresas e profissionais que utilizam as redes sociais com inteligência focam em conteúdos que educam, inspiram e resolvem problemas – não apenas em autopromoção vazia.
Portanto, antes de postar, pergunte-se: suas publicações merecem NOOOOOOTA 10?
