Nos últimos anos, novos medicamentos vêm revolucionando o tratamento de doenças cardíacas, oferecendo mais saúde e qualidade de vida para milhões de pessoas. Essas medicações têm ações específicas que melhoram o desempenho do coração e reduzem efeitos colaterais.
1. Inibidores de SGLT2
Esses medicamentos, inicialmente usados para diabetes, agora ajudam também pacientes com insuficiência cardíaca (quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente). Eles ajudam o corpo a eliminar sódio e glicose pela urina, o que reduz a pressão arterial e alivia o trabalho do coração.
2. ARNI (Inibidor de Neprilisina e Bloqueador de Receptor de Angiotensina)
O ARNI é uma combinação de duas substâncias: uma que relaxa os vasos sanguíneos e ajuda a reduzir o sal no organismo, e outra que reduz a pressão arterial. Ele é muito eficaz para pessoas com insuficiência cardíaca, reduzindo as hospitalizações e aumentando a sobrevivência.
3. Novos Anticoagulantes
Para pacientes com arritmias (como a fibrilação atrial), novos anticoagulantes, como rivaroxabana e apixabana, ajudam a evitar coágulos que podem causar AVCs (acidentes vasculares cerebrais). Esses remédios têm menos efeitos colaterais e não precisam de tanta monitorização, sendo mais práticos e seguros.
4. Ômega-3 de Alta Concentração
O ômega-3 concentrado, como o icosapent etílico (Vascepa®) ajuda a reduzir triglicérides (um tipo de gordura no sangue) e o risco de infarto e AVC em pessoas com colesterol alto ou alto risco cardíaco. Ele atua como um anti-inflamatório natural, protegendo o coração.
5. Inibidores da PCSK9
Esses medicamentos, como alirocumabe e evolocumabe, ajudam a baixar o colesterol LDL (“ruim”) no sangue de forma mais potente do que as estatinas. Eles são indicados para pessoas com níveis elevados de colesterol, especialmente quando as estatinas não são suficientes.
O Que Isso Significa para os Pacientes?
Essas novas medicações representam avanços importantes, trazendo tratamentos mais seguros e eficazes. Com a orientação do cardiologista, é possível entender qual desses tratamentos é adequado para cada caso, aumentando as chances de uma vida longa e com mais saúde.