História de um cachorro que vive na rua do Jornal Destaque Regional é o reflexo de todos os bairros de Palmas.
Gostaria de começar esta matéria dizendo o nome do cachorro, mas ele mora na rua e não tem um nome. Vamos chamá-lo de Cachorro. Ele vive há um bom tempo na rua e não se pode definir as causas de seu temperamento. Segundo relatos, ele não ataca às pessoas pela frente e latindo. Cachorro vem rastejando por trás das pessoas e as morde do calcanhar à panturrilha. Já presenciamos na Redação, ferimentos graves. É certo que a cidade presta todo o cuidado necessário de Saúde pública. Uma excelente equipe médica e de enfermagem cuida das mordidas sem deixar grandes sequelas. Se a pessoa fizer certinho, as duas doses da vacina anti-raiva, sai apenas com o trauma e uma cicatriz bem cuidada. (experiência própria). Isso sem falar da admissão dos vetores descarregados nas pessoas pelos animais, tais como pulgas e sarnas, causadores de outras doenças.
Mas aí temos uma dúvida que silencia a todos: com o tempo gasto em Saúde Humana, remédios estrutura e funcionamento de Unidade, equipes, se fosse gastar em controle de zoonoses e Saúde Animal, não seria mais eficaz para a sociedade?
O que fica, pela Equipe Editorial do Destaque Regional é uma sensação de impotência quanto ao trauma que Cachorro deve ter sofrido na infância animal para aprender a chegar silenciosamente nas pessoas e mordê-las. Mas principalmente uma sensação de nulidade, quanto à ausência do Poder Público para evitar os fatos aqui narrados. Muito se exibiu a chegada do Castramóvel. Mas todos já entenderam que ele chegou só para gastar o dinheiro que tinha em caixa, para não perder o recurso. Agora o equipamento está definhando, aguardando equipes de Saúde Animal serem contratadas. Até lá, as bravas equipes de Saúde Humana e toda a sua estrutura continuam sendo a única solução para uma consequência anunciada.
Fonte: Jornal Destaque Regional
Com informações de: Rodrigo Kohl Ribeiro (MTB: 18933)