Alfrindo Alves Tigre: Trabalha na caldeira há mais de 18 anos, disse que sempre teve ótimo relacionamento de amizade com todos. E, quando se refere em relação à indústria, ele comenta que quando começou era uma indústria muito pequena em vista dela hoje, e, acredita ele, que tem tudo para melhorar ainda mais, segundo ele é um privilégio trabalhar numa empresa na qual reconhecem o seu trabalho. Comentou: ” há anos atrás a mãe do Roni, Dona Dora Marini e o seu Ildo Marini sempre vinham conversar comigo e também o Seu o Sadi, que é o pai da Ivania, ele vinha de Passos Maia e quando estava aqui na indústria, ele sempre dava uma passada no setor que eu trabalhava e conversávamos bastante, enfim, todos eles me tratavam muito bem, sempre com humildade e sou grato por isso, eles sempre vão estar nas minhas lembranças. Para você ver, o seu Ildo trazia lenha para a caldeira e ainda me ajudava na caldeira, uma caldeirinha na época, isso já demonstra o tamanho da humildade de um patrão que vê você como um ser humano e não apenas como um instrumento de trabalho”. E continuou dizendo: “Então, posso dizer que comecei numa caldeirinha pequena e depois a empresa foi evoluindo e foi montado outra caldeira um pouco mais moderna na qual eu operei por um bom tempo e como a empresa foi crescendo e fazendo investimentos, então foi montado uma caldeira enorme e super moderna e isso não tem comparação com a qual começamos, hoje mudou muito para quem está operando uma caldeira, mas a gente vem acompanhando a evolução e estamos aqui fazendo o que gostamos, e espero que essa indústria evolua cada vez mais e de mais empregos para mais pessoas que precisam levar o pão de cada dia a sua casa, amanhã ou depois posso não estar aqui, mas pode um filho ou uma neta poderá estar dando continuidade nessa empresa trabalhando em algum desses setores aqui da indústria e também amigos que fazem parte da nossa vida, e isso é muito gratificante para mim”. Finaliza Alfrindo.
Fonte: Jocemar Ferreira da Silva
para o Jornal Destaque Regional
