O presidente francês Macron classificou as queimadas na Amazônia como “crise internacional” e a exortar seus colegas do G7 a debaterem o tema como emergência na Cúpula realizada em Biarritz, França, cujo foco principal da reunião foi “A luta contra as desigualdades”. O secretário-geral das Nações Unidas também esteve no encontro e disse que está profundamente preocupado com as queimadas na Floresta Amazônica. Como ação, o G7 resolveu doar R$ 92 milhões para colaborar no combate às queimadas e apresentarão plano de reflorestamento em reunião que será realizada na ONU, em setembro.
O presidente brasileiro conseguiu atrair a ira do mundo para o Brasil. Ele pensa tratar interesses brasileiros ignorando questões da queimada da Floresta Amazônica. Dá a impressão de que deseja subserviência e dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos. É muito grave o que está acontecendo com a Floresta Amazônica, e os brasileiros não podem ficar refém desses abusos de poder. Não há como escapar à responsabilidade do atual governo pelo fogaréu amazônico. Ele pôs o mundo contra o Brasil.
Bolsonaro implodiu o Fundo Amazônico bancado pela Alemanha e Noruega sob o argumento de que financiavam ONGs que estão a serviço de uma fantasiosa conspiração de esquerda contra o Brasil. O atual governo decreta falência do Fundo Amazônia e, entre linhas, sua intenção de retirar o Brasil do Acordo de Paris. A atual onda de queimadas na Amazônia desencadeou uma ‘avalanche’ de críticas ao governo brasileiro pelos países europeus e de outros continentes.
O inciso I do Artigo 1º da Constituição Brasileira coloca a soberania como o primeiro fundamento da República. Bolsonaro ataca preservação do ambiente, proteção à vida indígena e suas reservas florestais, ambientalistas, ONGs e todos os que defendem o patrimônio natural do país. O Brasil trabalhou muito para ter a imagem de guardião das florestas, num esforço de 30 anos, e Bolsonaro queimou em poucos meses.
O desmatamento duplicou em comparação de junho deste ano com o mesmo mês de 2018, e quadruplicou o de julho. Alemanha e Noruega suspenderam o financiamento do Fundo da Amazônia que é utilizado às ações de preservação ambiental na região. Os pesquisadores da NASA que monitoram focos de queimadas no mundo afirmaram que os dados do INPE são reais.
As árvores da biodiversidade amazônica exalam na atmosfera, todos os dias, milhões de gotículas de água, parte que extraem do solo e que funcionam como um ar-condicionado para o planeta. Nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, essa água chega suspensa, também chamada de rio flutuante; é o que propicia boas e importantes chuvas, cuja ausência, as regiões poderão virar deserto.
Além disso, o carbono que se encontra nas árvores quando queimadas transferem à atmosfera todo o carbono queimado da terra e das árvores para o meio ambiente mundial de forma catastrófica. Além disso, considerar-se a morte de animais nativos e da vida vegetal, importantes à manutenção do equilíbrio do meio ambiente. As diferenças de opção política não podem causar a divisão do
país nem permitir sua destruição por causa do ódio cego de grupos que nem sabem o que realmente fazem, além de destruir o país.“