A cena é constante na cidade de Palmas. O lixo espalhado pelas ruas. Há municípios em que a administração pública espalhou lixeiras fixas por toda a cidade. Mas em Palmas? Dizem que a limpeza urbana é o reflexo de uma gestão. Se assim o for, aqui em nossa cidade este reflexo está precário e não é representado apenas pela ausência de lixeiras. Os animais de rua em número cada vez maior trazem a sensação de que todas as promessas de campanha em 2016 ficaram na conversa. Até um castramóvel foi prometido, mas nunca foi entregue. O que está acontecendo? Como se não bastasse, seres humanos estão à beira da morte abandonados feito animais nas praças, sucumbidos por suas próprias doenças mentais. A Assistência social não os cuida como deveria. Pacientes psiquiátricos não possuem o direito de escolha, eles devem ser submetidos a tratamentos como dever do Poder Público. Mas, se fosse só isso poderíamos colocar um ponto final nesta redação. O desespero de quem utiliza o transporte público e precisa encarar a ausência de coberturas dignas em pontos de ônibus é outro grito de uma população que simplesmente está sendo excluída. Até quando?
Fonte: Jocemar Ferreira da Silva
para o Jornal Destaque Regional
