João Pimenta

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A subida da rampa
Essa cena foi encorajadora. Eu estava em um local estratégico, atrás da caixa de som e pude ver “de camarote” à entrada do prefeito eleito de Palmas, Daniel Langaro. A rampa que dá acesso ao proscênio do anfiteatro do Centro Cultural Dom Agostinho projeta uma atmosfera de nobreza. Percorrê-la já significa que se estará subindo no maior palco de arte e grandes acontecimentos de nossa cidade. Entretanto caminhar sobre ela para a sua própria diplomação após eleito prefeito torna-se mais que um protocolo: uma reverência. Sonhei muito com esse momento, de ver o Daniel “subindo a rampa”, infinitamente mais do que eu mesmo ser eleito vereador. Tudo nas coisas do mundo são resultado de um processo e sabemos o quanto é digno trilhar este caminho sem atalhos. Independente da tarefa que o Senhor nosso Deus tenha reservado para mim, desde que seja para o bem comum, podem ter certeza que farei o meu melhor para que a missão seja cumprida.

O atalho que alguns eleitos à vereança pegaram para chegar até o Diploma
Chamou à atenção o caminho que diversos dos eleitos pegaram para chegar até o Diploma. Não quero falar da trajetória política, pois daria verdadeiros editoriais, mas sim do caminho entre as galerias onde estavam sentados até o palco do Centro Cultural, onde lhes aguardava sorridente a Dra. Tatiane. O fato a que me refiro chegou a ser engraçado para observadores, que eventualmente a externaram em conversas de grupos. Em um momento solene, até protocolar, os eleitos acessavam a rampa que dá acesso ao palco e “desfilavam” saboreando seu instante. Alguns mais apressados, no entanto, cortaram o caminho. Um ou outro de perna mais longa chegou a esticar a passada a menos de um terço do outro lado do começo da rampa. Nada de mais, uma simples “quebra de protocolo”, mas que foi engraçado, foi!

Diplomação: os bastidores
Há que se destacar, de início, à pessoa que praticamente foi anônima no evento e assim quase o é na rotina da Justiça Eleitoral. Estou falando da chefe do Cartório, Evelini Fonseca. Realmente, o ditado se faz real, porque enquanto a juíza Tatiane Bueno Gomes apresenta uma gestão de eficácia, a Evelini cuida dos bastidores, sendo um verdadeiro símbolo de eficiência do serviço público. Sem sombra de dúvidas a democracia está em boas mãos por aqui.

A lamentação positiva do professor Luís Fernando Bauer
Foi no final já da transmissão que fiz ao vivo no evento. A Dra. Tatiane já havia dado como encerrado o ato solene, as pessoas já estavam cumprimentando-se, eu já havia entrevistado os eleitos que passaram pela minha câmera, quase finalizando mesmo à live. De repente chega perto de mim o professor Luís Fernando Bauer, no alto de sua experiência e decreta. “Eles tinham que ter pelo menos falado de você, que foi o mais votado, né!”, referindo-se aos históricos 1479 votos. Fiquei literalmente lisonjeado. Realmente confesso que no fundo do coração eu esperava uma citação a respeito da façanha, mas por outro lado eu também entendi o objetivo do ato, afinal, a diplomação é para os eleitos e não para os mais votados!

Diplomação: alegria e responsabilidade
Bonito ver a alegria de todos os presentes, diplomados ou não. Inicia-se um novo ciclo e com ele a esperança de que realmente uma força superior aja sobre as mentes políticas, para que atuem pelo aumento da qualidade de vida e índices de evolução de nossa cidade. Há um grande desafio para todos, que é o plano diretor, ferramenta necessária para a regulação urbana e rural, mas que não pode impedir o crescimento da cidade. Outras demandas urgentes estão batendo na porta, tais como a causa animal, ruas, estradas e até mesmo a estrutura e funcionamento de escolas de campo. Meus votos para todos são de serenidade.

Teatro na SIPAT é uma entrega que resulta em conhecimento
Que honra! Ao ter a oportunidade de apresentar o teatro e a palestra na SIPAT da Marini me ocorreu que essa área ainda é inexplorada. Atuei em várias das indústrias da cidade na primeira metade da década de 2000 e parei quando morei por último no Rio Grande do Sul. Antes disso, antes mesmo de conhecer Palmas eu já tinha atuado com empresas em suas semanas internas de prevenção de acidentes, é uma experiência que trago da vida. Retomar essa atividade me trouxe grandes lembranças e novas ideias para projetos futuros. Aguardem! Fica mesmo a gratidão máxima à minha sempre professora, Ivania Marini e à toda a sua família e equipe.

Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo WhatsApp 46 98820-4604.