Por que foi tão difícil para os vereadores lutar pela causa animal?
A questão animal é igual ao lixo descartado irregularmente. No momento presente não é problema, mas a longo prazo torna-se insustentável. A diferença é que não estamos falando em lixo e sim em animais. A relação dos animais com a humanidade é antiga e divide-se em três categorias: silvestres, domésticos e de criação. Palmas teve muitas iniciativas quanto à proteção animal, mas essas medidas estão longe de chegar à solução. Há protetores independentes e também organizados no Município os quais atuam com excelência até o seu limite, mas a questão animal não é uma responsabilidade só dos protetores, afinal, embora a lei defina como um dever de toda a sociedade, cabe ao poder público atuar frontalmente com políticas públicas voltadas exclusivamente para a causa animal. Nesse sentido vimos algumas ações isoladas de vereadores e até do Executivo, mas não passou de pequenas ações. No que se refere aos animais domésticos, geralmente os maus tratos estão relacionados a outras atitudes de violência doméstica, revelando a necessidade de se inserir na sociedade uma abordagem sistêmica que envolva meio ambiente, sustentabilidade, implementação dos currículos escolares com vistas a esta abordagem e trabalho técnico social em todo o âmbito municipal. Para lidar com toda essa situação, enquanto candidato a vereador apresentei a proposta de criar na Câmara de Palmas a Frente parlamentar de proteção animal, que deverá reunir poder público, sociedade civil e iniciativa privada. Com certeza com um empenho coletivo, poderemos ver luz no fim do túnel.
Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo WhatsApp 46 98820-4604.