Compra de votos em pauta
A compra de votos é quando alguém oferece algum bem ou serviço em troca do voto. Também o contrário é imputado como crime, quando alguém oferece o voto em troca de algum bem ou serviço. Em Palmas esta prática é corriqueira, eventualmente cultural. Embora de uma cultura negativa desde que cheguei na cidade, há 23 anos, é usual. Não que as condutas coercitivas do Estado não cumpram com o seu dever. Desde sempre a Polícia, Ministério Público e o próprio Juízo da Comarca cumprem muito bem com o seu dever de apurar fatos e punir infratores, prova de que realmente existem casos de compra de votos em todas as eleições. O que me inquieta é o comportamento do próprio eleitor que vende voto. Ele não se importa com a lei e tampouco com a questão ética. Aliás, para esse tipo de eleitor, não é venda de voto, é apenas o recebimento de uma ajuda, afinal, ele está realmente passando por necessidades. Em 2020 houve várias denúncias de compra de votos, tudo catalogado pelo juizado eleitoral. O problema foi quando os denunciantes chegaram na audiência de instrução e julgamento dos processos que poderiam cassar os denunciados: não confirmaram a denúncia inicial e tudo foi arquivado. O que as pessoas precisam se conscientizar é que este não é o caminho para o desenvolvimento. Já os que querem denunciar, devem colher o máximo possível de provas, não somente testemunhais, a fim de fundamentar uma denúncia que tenha êxito em punir os infratores. E não custa pedir: vote consciente.
Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo WhatsApp 46 98820-4604.