Recurso tem, mas o que gestão faz com verbas de Meio Ambiente e Cultura?
Os recursos públicos não estão escassos. Em reunião com moradores de uma rua, prefeito admitiu que orçamento mensal é de R$ 14 M mês. No entanto o dia do Meio Ambiente – 5 de junho passou praticamente batido, não fosse o assunto ser pautado em escolas. E também não se escuta falar na Lei Paulo Gustavo, que destina quase meio Milhão em recursos federais específicos para a cultura e os artistas de Palmas. Nossa crítica não serve para atacar, mas sim mostrar onde estão as falhas. Em se tratando de políticas culturais e ambientais, Palmas enfrenta uma carência sem precedentes. Os artistas palmenses estão por conta própria, vivendo às custas de esforço pessoal, com zero apoio do Poder Público. Não se vê incentivo à formação ou circulação de artistas, além de estar acontecendo clara inversão da função do Centro Cultural Dom Agostinho José Sartori. O espaço deveria estar sendo utilizado especificamente por atividades artísticas e outras atividades deveriam ser exceção. Mas com a ausência de projetos culturais, não é o que se vê. Já na questão ambiental, não se vê na sociedade nada que remeta à Educação Ambiental. Meio Ambiente faz parte dos Temas Transversais Curriculares, no entanto a consciência ambiental, que deveria ser fomentada para toda a sociedade é praticamente zero. Nossa grande dúvida é onde está sendo usado o recurso financeiro para estas ações? Estaria o prefeito fazendo mal uso deste recurso ou simplesmente estaria devolvendo os valores sem utilização ou projeto relevante? No caso de investimentos em Cultura e Meio Ambiente, a falha está em não aplicar o que está no papel, aguardando assinatura. Não é possível que ninguém mais esteja assistindo essa prática de ausência a olhos nus.
Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo
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