João Pimenta

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O mistério acabou
O período após as eleições foi tenso. O prefeito Daniel Langaro preferiu não fazer o anúncio do novo secretariado antes da posse. Uma estratégia que buscou evitar as famosas “rasteiras”, antes mesmo de iniciar o governo. O método foi utilizado por diversos gestores no país. E deu certo. “Se ninguém sabe quem vai ser, não tem como derrubar”, disse um político em outra ocasião. Por óbvio, a presença de Edson Kemes na chapa e este com o apoio declarado do ex-prefeito Kosmos Nicolaou, garantiu nomes da gestão anterior, embora a maioria seja indicação da nova gestão.

Capacidade técnica e soberba nula
Ao analisar o novo secretariado, percebeu-se notória capacidade técnica. Também pode-se dizer o mesmo do segundo escalão. Vê-se uma equipe coesa e com muita vontade de acertar. Outro fator muito claro nesse começo de governo é a soberba. A capacidade da nova gestão em subir em pedestais imaginários é nula. Quem visitou qualquer setor da prefeitura, encontrou a equipe sorridente, acolhedora e disposta a iniciar uma nova era para Palmas.

Economia nas nomeações
Outro fator importante que pode-se avaliar através das nomeações é a questão econômica. Vários servidores de carreira foram nomeados em cargos de gestão. Isso quer dizer que no máximo, esse servidor receberá um adicional em função gratificada. É o caso da Secretária de Saúde, Paula Langaro e também a Secretária de Assistência Social, Rubiana Terencio. Com isso, o prefeito economiza algumas cifras aos cofres públicos.

O prazo de cem dias decretado pelo prefeito Daniel Langaro
Em entrevista à TV A Folha, o prefeito que iniciou o novo mandato decretou o prazo de cem dias para que a nova equipe mostre sua capacidade em serviço. Vale para todos os níveis de governo, sendo cargo em comissão ou função gratificada, todos precisam fazer o máximo de si para garantir um pleno início de gestão a todo o vapor. Ficou claro com a entrevista que, quem não mostrar serviço, será dispensado da função.

Servidores sorridentes
Ainda nos bancos acadêmicos da pedagogia estuda-se a diferença entre administração e gestão. Enquanto a administração é vertical, individual e centralizadora, a gestão é horizontal, coletiva e plural. Da pedagogia também surge o conceito de educação bancária, aquela que representa apenas um depósito de ideias e conteúdos na cabeça dos estudantes. Segundo este conceito, a educação tradicional, chamada de “bancária”, é opressiva e não permite que os educandos se desenvolvam de maneira crítica e reflexiva a partir de sua própria realidade. A opressão, segundo os estudos, causa uma cadeia negativa. O maior vai oprimindo o menor e sucessivamente, até que essa opressão chegue na família, jovens, crianças e animais de estimação. Trazendo este tema para o poder público, percebeu-se nos primeiros dias da nova gestão um sorriso bonito no olhar dos servidores. O fato me fez lembrar da pedagogia do oprimido, ou seja, para encerrar a cadeia de opressão, basta uma atitude do gestor maior, ou até mesmo a sua substituição.

Máquinas sucateadas e licitações em andamento
No começo do novo governo as reclamações continuaram, como se não tivesse havido a troca de comando. A explicação foi dada por fontes ligadas ao primeiro escalão. Máquinas sucateadas e licitações em andamento. No entanto, mesmo com esse cenário, serviços emergenciais, podas e jardinagens foram iniciados desde o primeiro dia da gestão Daniel Langaro. O prefeito pediu ao próprio vice, Edson Kemes para que acompanhe de perto este processo. Nossa torcida é grande, do mesmo tamanho da empolgação em participar dessa transformação.

Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo WhatsApp 46 98820-4604.