INCLUSÃO FINANCEIRA

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O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nos conta que sessenta milhões de pessoas dentro da faixa economicamente ativa, com idade entre quinze e sessenta e cinco anos, empregadas ou procurando emprego, não possuem conta corrente em nenhuma instituição financeira.

Esses são chamados de desburocratizados e representam mais de um terço da população brasileira. Sem acesso a serviços financeiros, essa enorme parcela populacional tem seu desenvolvimento econômico e social prejudicado.

O Banco Mundial nos diz que a utilização de transações, pagamentos, poupança, crédito, seguro, entre outros serviços financeiros, transformam a realidade de indivíduos e de empresas: “Graças a inclusão financeira, eles são capazes de realizar projetos, expandir seus negócios, investir em educação ou saúde, gerenciar riscos e enfrentar emergências financeiras, o que contribui efetivamente para a redução de desigualdades sociais e para o desenvolvimento econômico”, afirma o Banco Mundial; a instituição tem como meta incluir no sistema financeiro global um bilhão de pessoas no ano de 2020, em todo mundo. Será isso possível?

     A Agenda do Banco Central do Brasil tem como base quatro pilares: Inclusão, Competitividade, Transparência e Educação. O Presidente Roberto Campos Neto nos ensina: “Esses quatro pilares são compostos por um conjunto de medidas que visam promover um amplo acesso à democratização financeira levando a um maior crescimento o Produto Interno Bruto”.

     O Cooperativismo de Crédito foi colocado como protagonista desse movimento de inclusão. A Sicoob Valcredi Sul é exemplo típico de inclusão; basta analisarmos que em seis municípios catarinenses onde atua, Passos Maia, Vargeão, Ponte Serrada, Irani, Vargem Bonita, Catanduvas e Irani, cuja soma de seus habitantes monta em quarenta e três mil possui vinte e três mil associados: mais de cinquenta por cento da população geral e praticamente toda a população economicamente ativa.

Roberto Campos Neto, há um ano, na Comissão de Assuntos Econômicos, declarou como seria possível trabalhar a inclusão, elevando a educação financeira da sociedade: “Considero duas maneiras interessantes de promover esse avanço: os programas de microcrédito e o estímulo ao cooperativismo.

     Para o Presidente do Banco Central o microcrédito promovido pelas cooperativas colabora para o contato prático da população com conceitos financeiros em um ambiente que, segundo ele, é simplificado e de risco controlado. Elogia, ainda, as cooperativas de crédito por manterem seus associados no centro das decisões, criando um ambiente de troca de experiências que estimula o espírito empreendedor e ensina conceitos financeiros.

     Esse ambiente é disseminado pela Valcredi Sul, através das preassembleias, das reuniões com associados, com a pregação da educação financeira nos jornais, através das rádios locais, pela divulgação nas redes sociais, pela difusão das boas ações de boca a boca entre os associados, e, pelos Colaboradores nas explicações do dia a dia nos PAs, e nas demais atividades diárias.

Para refletir:

“Transporte um punhado de terra todos os dias e

construirá uma montanha”. Confucio – Filósofo grego.

A Sicoob Valcredi Sul é uma cooperativa da comunidade.

     A Sicoob Valcredi Sul é uma cooperativa do bem.

Passos Maia, 28 de fevereiro de 2020.

Fonte: Antonio Abilio Mantovani