No dia 08 de março se comemora o dia Internacional da Mulher, que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Quando se pensa em dança, logo visualiza uma bailarina clássica, apesar desse universo ser mais amplo e abranger a todos os gêneros, as mulheres na dança também tiveram e tem que lutar para quebrar paradigmas, preconceito e buscar por direitos. Para isso buscamos alguns nomes de Mulheres que superaram e reinventaram a dança.
Raven Wilkinson (1935) e Misty Copeland (1982) – Raven Wilkinson foi a primeira bailarina afro -americana a ter um contrato em uma companhia de dança americana. Misty Copeland é uma das primeiras solistas do American Dance Theatre(Grande Escolade Dança do EUA) numa história de 75 anos da companhia.Isadora Duncan (1877-1927) – Em uma época que o Ballet Clássico com suas sapatilhas de Ponta e longos vestidos armados de tule, Isadora Duncan foi a primeira bailarina que ousou dançar descalça, com túnicas largas, cabelo mais solto.
Anna Pavlova (1881-1931) -De origem pobre e camponesa, precisou de muita garra para conquistar seu sonho de ser bailarina. Rejeitada pela Escola Imperial de Ballet de São Petersburgo por sua pouca idade e baixa estatura, Pavlova não desistiu e, aos 10, conseguiu iniciar sua formação, que concluiu aos 18. Após ingressar no corpo de baile do Ballet Imperial Russo de São Petersburgo, rapidamente se destacou e, em 1906, se tornou prima ballerina.
Ana Botafogo (1957) – A bailarina brasileira, que teve a maior carreira profissional, ainda atuante como professora e empresária, ensina e inspira gerações. Começou a fazer ballet aos 7 anos e aos 11 já dançava no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como destaque. Ana Botafogo foi primeira bailarina do TMRJ por quase 30 anos, mostrando que a dança é possível em todas as idades.
Vitória Buono Boche (2004) – A bailarina Vitória é brasileira, tem 16 anos, e está provando que nada pode impedi-la de voar alto com seus saltos no balé clássico, ou no jazz. Conhecida como Vih Bueno no Instagram, não tem os braços, mas isso nunca foi um problema na dança, sua paixão. Com muita garra e determinação vem se destacando no meio da dança e inspirando milhões de pessoas ao redor do mundo. “Somos mais do que as nossas deficiências, por isso temos de perseguir os nossos sonhos”
O Studio Sintonia do Corpo reverencia essas histórias, o esforço e a determinação dessas grandes mulheres da dança que representam símbolo de força e talento, seja na dança ou fora dela a busca por direitos, respeito, dignidade sempre existirá, por isso, a data de 08 de março, deve lembrar das lutas vencidas no passado e das batalhas que serão vitórias no futuro.