A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, é uma condição em que há acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Esse acúmulo pode levar a inflamação, resultando em complicações mais sérias, como a esteato-hepatite não alcoólica, cirrose e até mesmo câncer hepático. A dieta para gordura no fígado desempenha um papel crucial na prevenção e tratamento dessa condição.
As principais causas são Obesidade, diabetes, hipercolesterolemia, resistência à insulina, excesso de gordura abdominal, consumo excessivo de gordura saturada, carboidratos refinados e bebidas açucaradas (sucos artificiais, refrigerantes), consumo excessivo de álcool, disbiose (desequilíbrio da microbiota intestinal), e o sedentarismo.
Os sintomas da gordura no fígado podem variar, sendo muitas vezes silenciosos em estágios iniciais. Alguns sinais incluem fadiga, desconforto abdominal, perda de apetite e, em casos mais avançados, icterícia.
O primeiro passo para quem possui a esteatose hepática é realizar o acompanhamento médico e seguir o tratamento proposto pelo profissional. Mas tem algo em comum que todo paciente deve se atentar e seguir com responsabilidade: o tratamento nutricional. A adaptação da alimentação se faz fundamental não apenas para controlar o acúmulo de gordura no fígado, mas também para tratar condições associadas, contribuindo para o controle glicêmico, além da redução de peso e gordura visceral (gordura depositada na região abdominal).
Alguns cuidados são essenciais na hora de traçar um plano alimentar junto ao paciente. O maior deles está relacionado à qualidade, quantidade e tipo do alimento!
RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS:
LIMITAR o consumo de carboidratos refinados, alimentos processados, fast food, produtos de panificação comercial, doces em geral, bebidas adoçadas, gordura saturada, frituras, embutidos, alimentos industrializados, bebidas alcoólica.
PRIORIZAR alimentos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatória, diversificar frutas, legumes, vegetais, preferir carnes brancas, magras, especialmente peixe, gorduras boas, omêga 3, água e atividade física.
Portanto, para pacientes diagnosticados com esteatose hepática, a mudança começa pela alimentação! O ideal é que o tratamento seja multidisciplinar, em que o médico trabalhe em conjunto com um nutricionista para otimizar os resultados do paciente.
Prevenção é sempre o melhor caminho! Comece com o autocuidado hoje para desfrutar de um futuro mais leve e saudável!