Os economistas nos ensinam que para gastar bem, antes de gastar devemos responder a, no mínimo, essas três perguntas:
“Como você decide seus gastos?
O que você leva em conta na hora de comprar?
Como você paga suas contas e suas compras?”
As respostas para essas três perguntas simples determinam a qualidade de nossos gastos. Será que nós gastamos com sabedoria? O que podemos fazer para melhorar a qualidade da lista de nossas despesas?
Gastar com sabedoria é um dos “Sete hábitos das pessoas financeiramente felizes” e consistem basicamente em dois pilares: priorizar e evitar desperdícios.
Vamos começar pelos desperdícios. Não pensemos apenas nos desperdícios de luz, água, alimentos etc. Isso é tão pouco se comparado ao que, provavelmente, gastamos em desnecessidades; uma geladeira, por exemplo, quando temos outra em casa em bom estado de uso.
Se comprarmos uma geladeira desnecessária por R$ 2.000,00 e pagarmos em 15 prestações de R$ 200,00, então estamos desperdiçando R$ 1.000,00, pois, estamos pagando por ela R$ 3.000,00: (R$ 200,00X15 = 3.000,00). E não adianta argumentarmos que não conseguimos poupar para comprar à vista. Ora, se conseguimos pagar as prestações, podemos, perfeitamente, depositar esse valor, mensalmente, e desta feita ao invés de pagar a mais pela compra a prestação, estaremos adicionando aos valores aplicados um juro a nosso favor.
E, quando nossa geladeira, que já temos em casa antes da compra da nova, se tornar realmente imprestável, teremos o dinheiro para comprar a substituta à vista, economizando R$ 1.000,00, mais os juros que nos foram pagãos pelo dinheiro aplicado.
Compramos muitas coisas que não precisamos; compramos, também, para conquistar status, aparecer na sociedade, entre nossos amigos, vizinhos e parentes.
Aqui há duas perguntas a serem feitas: “Quanto gastamos para manter nosso status, nossas aparências?” e segundo: “Será que vale a pena gastar nosso suor de cada dia para um fim tão passageiro?”
Outra estratégia para gastarmos com sabedoria é priorizar a complementação de nossas necessidades mais importantes. Sem nos percebermos trocamos de carro constantemente, mas não temos um plano de saúde? Uma previdência; não temos nossa casa própria? Bem, se quisermos ser financeiramente felizes, precisamos rever nossos conceitos, nossos valores, nossa escala de necessidades. Isso é vital para nosso bem-estar, qualidade de vida e felicidade.
Vamos lembrar: uma vida financeira saudável e feliz tem pouco a ver com o tamanho do nosso salário. O que conta é o que fazemos com nosso dinheiro depois de recebê-lo. Vamos desenvolver o hábito de gastar com sabedoria.
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Passos Maia, 10 de janeiro de 2020.
Fonte: Antonio Abilio Mantovani