Boas novas: a recente descoberta da função da proteína lamina B-1, é o biomarcador do envelhecimento; e a ciência está experimentando processo para minimizar efeitos do Alzheimer. Todavia, cá a nossa realidade, teimosamente, desde 2018, alertou-se, muitas vezes sem glória, o que poderia acontecer com o Brasil se Bolsonaro ganhasse as eleições. No segundo turno de 2018, 57,7 milhões de brasileiros votaram em Bolsonaro, na expectativa de que houvesse avanço econômico, envolvendo crescimento industrial e propiciando milhões de empregos. O governo garantiu que as reformas da Previdência e do Trabalho se reverteriam em fatos e ações para melhorar a vida dos brasileiros. Enfim, apostavam na economia liberal, baseada em teorias da Escola de Chicago. Tudo ilusão e fracasso: o país perdeu e seus milhões de eleitores deram um tiro no pé deles e principalmente no nosso, os não bolsonaristas, ajudando a quebrar o Brasil.
Basta ligeira visão da vida, ao examinar a trajetória de Bolsonaro, para perceber que ele não tem preparo para dirigir uma nação complicada como o Brasil. A oito meses para as eleições, percebe-se que ele está desesperado pela queda de popularidade e com reeleição em risco. O fracasso das finanças públicas desvaloriza ainda mais o real frente ao dólar, propicia aumento de taxas de juro, e amplia recessão, fome, desemprego, gerando desigualdade social e econômica. Para piorar, o barril do petróleo está subindo no mercado internacional elevando preço dos combustíveis e do gás à estratosfera, mas deixando felizes investidores internacionais e banqueiros que recebem seus ricos dividendos da PETROBRAS.
Bolsonaro é rejeitado por 64% da população, mesmo assim, só pensa em reeleição. Não há projetos ou planos para 2022 pois, como sempre, tudo é decidido de improviso. Está perdendo apoio da classe média, irritados com a crise econômica. O barco está afundando e ele radicaliza ainda mais para agradar seus eleitores mais radicais. Nos últimos meses do seu mandato, é um Chefe de Governo sem autoridade, cujo seu maior trunfo, o orçamento, está na mão do Centrão que o utiliza desavergonhadamente para seu benefício, propiciando catástrofe ainda maior da gestão.
Na semana passada, circulou vídeo cuja cena é grotesca: Bolsonaro aparece devorando, com as mãos, um frango assado com farofa, sob tenda armada especificamente à filmagem, onde espalhava farofa pelo chão, nas suas pernas e na mesa, parodiando os brasileiros. Espetáculo horrendo, cuja encenação é para tentar demonstrar que é homem do povo. O povo brasileiro não come assim! Há poucas semanas, estava internado com camarões travando seu intestino. Tal farsa contrasta com gastos milionários do seu cartão corporativo: em três anos de mandato, gastou cerca de R$ 30 milhões. Espero que você, eleitor, desta vez, escolha um candidato que saiba governar e atender aos anseios do povo brasileiro! Chega de farsantes e mal caráter!