Antes de mais nada, Feliz Natal e Próspero Ano Novo com muita alegria e realizações. Ratifico minha frase na publicação da semana passada onde afirmo que “quando se crítica não é no sentido de combater o Estado, mas sim contra as formas indevidas de apropriação das coisas do Estado”.
Entretanto, lamento muito retornar ao assunto quando se vive situação de recessão técnica, fruto da inoperância governamental cujas previsões têm falhado sucessivamente desde o início de 2019. A população empobreceu demais e, ainda por cima, pessoas tomam sopa de ossos para matar a fome. A situação da população está péssima e, mesmo assim, o governo está paralisado, inoperante.
Na economia, inflação está elevadíssima, juro alto, real desvalorizado, déficit fiscal, enfim, tudo isso causa mal e inferniza trabalhadores, pobres, desempregados e desalentados. O atual governo sucateou o Estado Brasileiro, demolindo instituições. Tamanho da crise econômica e desalento da população são oportunidades para que brasileiros pensantes decidam sair da mercê dos aventureiros que tomaram a governança do país.
O povo brasileiro precisa enxergar benefícios de vivência coletiva e diversidade, e focar na capacidade criativa e buscar convivência pacífica. Deve-se seguir a lei, mesmo assim, ter liberdade de expressão! A Nação brasileira necessita de um projeto de país, simplesmente porque há só um povo, o brasileiro.
Mas o que se (pre)vê como cena de Natal é desemprego, fome, desespero. O Governo deveria combater desigualdade social e deterioração econômica e social. Pesquisas recentes indicam que a maioria da população não está satisfeita com o rumo do país: não se confia mais em Bolsonaro!
Ao invés do governo apresentar projetos e planejamento, há fome, desemprego, inflação, juro alto, orçamento secreto, negacionismo da ciência, crise na educação e na saúde, e forte desmatamento. Existe um bando de oportunistas governando o Brasil sem pensar no povo. Há uma tendência de guinada de esquerda na América Latina, resultado de a direita desprezar os pobres.
Acredita-se que a crise continuará em 2022, num ano confuso, sem rumo, só com foco nas eleições. Bolsonaro não acreditava que venceria as eleições de 2018 e, quando foi eleito, não sabia o que fazer. A situação continua após três anos de governo.
Os brasileiros estão divididos no apoio ao projeto radical da direita onde se visa lucro e entreguismo ao capital internacional. Por outro lado, há quem defende os trabalhadores, e que se posiciona a favor de educação, saúde e igualdade. É triste passar um Natal atípico, de luto, cujo ano novo será ainda mais difícil. Mesmo assim, deseja-se que não se perca a esperança. Feliz Natal!