Um povo cujos direitos humanos não são reconhecidos não vive democracia. Acredita-se que o povo sempre vota conscientemente e que os resultados das eleições refletem à legítima vontade popular. Sabe-se também que os escolhidos aos cargos eletivos são financiados por lobbies, grupos de interesse, corporações financeiras ou industriais, milícias ou crime organizado. Depois de empossados, os escolhidos pelo povo defendem seus financiadores.
Pessoas conservadoras preferem o familiar frente ao desconhecido, o que já foi experimentado. Esses conservadores estão ressentidos e descontentes. São pessimistas e reacionários, sendo radicalizados por várias razões e têm influência estabilizadora. O Instituto Datafolha realizou uma pesquisa este mês no Brasil, e constatou que 11 milhões de pessoas no Brasil acreditam que a terra é plana e 90% estão na faixa salarial de até 10 salários mínimos.
Então, pessoas que acreditam que seus candidatos estão lhe defendendo e sua família e não as corporações e outros que lhe elegeram e, em idiotices como a terra plana, pergunta-se: a quem interessa continuar a desigualdade econômica e social?
O Jornal Folha de São Paulo, 14 de julho, publicou que os procuradores da República Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato e Roberson Pozzobon, outro procurador da força, montaram um plano de negócios de eventos e palestras para lucrar com a fama e os contatos obtidos durante investigações do caso de corrupção. Os procuradores cogitaram ainda uma estratégia para criar um instituto e obter elevados cachês.
A previsão de faturamento seria de R$ 400.000,00 para cada. Ainda Dallagnol ocupou serviços de duas funcionárias da Procuradoria em Curitiba para organizar sua atividade pessoal de palestrante no decorrer da Lava Jato. O instituto seria aberto no nome das respectivas esposas, Fernanda e Amanda. O salário anual de Dallagnol é algo em torno de R$ 300 mil e planejava receber mais R$ 400, fruto desse novo trabalho.
Vê-se o Brasil dividido em conservadores e socialistas, confusos com fatos que transcorrem no Brasil desde o impeachment de Dilma Rousseff e, em 2019, muito confuso. Falta saber se o povo realmente entende o que está ocorrendo na política do Brasil e quais os rumos que está programado a ocorrer.
OUVIU-SE QUE O PAÍS PRECISAVA TIRAR DILMA, EMPOSSAR TEMER, FAZER REFORMA TRABALHISTA, IMPLANTAR TERCEIRIZAÇÃO, APROVAR REFORMA TRABALHISTA E A TRIBUTÁRIA PARA O BRASIL VOLTAR A CRESCER E GERAR EMPREGOS. VÊ-SE O PAÍS DEGRINGOLAR A CADA DIA QUE PASSA E O QUE MAIS ENTRISTECE É VER MILHÕES DE PESSOAS APOIANDO UM RUMO QUE SE SABE QUE SERÁ DESASTROSO.