Em 18 de dezembro, domingo, terminará a Copa do Catar; daí virão as celebrações do Natal e as festividades do Ano Novo! Por outro lado, desde 1º de novembro até 31 de dezembro, o Brasil está navegando à deriva: Jair não compareceu mais ao Palácio do Planalto, simplesmente abandonou o posto presidencial. Notícias nos principais jornais afirmam que acabou o dinheiro do governo: por exemplo: não há verba para as universidades e institutos federais (patrimônio do Brasil) e nem à emissão de passaporte ou para pagar despesas do Instituto Nacional do Seguro Social. Este governo chega à reta final em meio à profunda crise orçamentária: falta dinheiro até para as despesas obrigatórias.
O governo prometeu modernizar a máquina pública e promover mais qualidade na Administração Federal, mas o que se vê é falta de transparência e a incrível inépcia administrativa. Não é pequena a lista de problemas da gestão bolsonarista porque há trilhões de reais deixados como rombo e riscos fiscais. O painel das obras paralisadas contabiliza 4.473 na área da Educação e outros 2.869 contratos interrompidos em setores diversos. Às vésperas das eleições 2022, Jair baixou temporariamente preço de combustível, energia e telecomunicações, transferindo ônus aos governadores. Cálculos de secretários estaduais de Fazenda apontam perda de R$ 125 bilhões de receita neste ano. Desaceleração do crescimento e perda de dinamismo de exportações às commodities são outros fatores que imporão acertos financeiros aos Estados, que exigem compensações da União.
Por outro lado, a Câmara dos Deputados concedeu aposentadoria parlamentar ao Jair a partir de 30 de novembro. O ato, publicado no Diário Oficial da União (DOU), estabelece que receberá R$ 33,7 mil mensais. Atualmente, já recebe R$ 12 mil mensais da aposentadoria como capitão reformado, além do salário como presidente. Após deixar o Palácio do Planalto, além das aposentadorias parlamentar e militar, será somado o salário como presidente de honra do PL. Assim, entre aposentadorias e salário, terá uma renda mensal superior a R$ 75 mil quando sair da Presidência. Enquanto seus cegos seguidores ficam se manifestando na chuva e com fome em portas de quartéis rogando pela volta da ditadura ou bloqueando estradas, o filho Eduardo foi ao Catar com todas as regalias assistir partidas da seleção brasileira.
O desprezo aos semelhantes fere a dignidade humana: característica de fascistas. Estes acreditam que a sociedade está em declínio, se veem humilhados e vítimas do sistema, e contra-atacam com falso nacionalismo. São movidos pela paixão de querer destruir tudo, e disseminam falsos discursos onde apontam a família cristã com Bolsonaro acima de tudo. O liberalismo defendido por Paulo Guedes destruiria o Estado, onde privatizaria tudo e propiciaria condição a um Estado fascista. O país escapou da destruição da democracia! É hora de lutar para preservar a democracia, e promover o crescimento e o desenvolvimento do Brasil, tornado a Nação mais justa. Que 2023 traga perspectivas, igualdade e liberdade!