Nas redes sociais, todos, em algum momento, fazem a famosa pergunta da bruxa da Branca de Neve: “Espelho, espelho meu, qual post é mais curtido do que o meu?”. Curtidas, comentários, seguidores — o feed se transforma em um espelho mágico, refletindo (ou distorcendo) nossa imagem digital.
Mas, assim como o espelho da bruxa não mentia, o algoritmo também não. Ele revela o que realmente importa: conexões genuínas, conteúdos relevantes e consistência. De nada adianta ter um perfil impecável se o conteúdo não encanta o “público-alvo” — ou, neste caso, o espelho implacável das redes.
O erro clássico? Buscar apenas aprovação estética. Perfis lindos, mas vazios, são como a maçã envenenada: atraentes por fora, mas sem vida por dentro. O público, mais esperto do que nunca, sente quando um conteúdo é forçado ou puramente vaidoso. Ele quer autenticidade, histórias reais, valor entregue sem disfarces.
É aqui que entra a estratégia. Marcas e profissionais que brilham nas redes não são aqueles que mais gritam “me notem!”, mas os que sabem se comunicar de forma verdadeira. O algoritmo recompensa quem entende que não se trata apenas de ser o mais bonito no espelho, mas de criar reflexos nos quais o público se reconheça.
A boa notícia? Não é preciso magia para conquistar engajamento de verdade — só estratégia e autenticidade. Em vez de perguntar ao espelho sobre quem tem o post mais curtido, o foco deve ser outro: “Como meu conteúdo pode gerar valor real para quem me segue?”. No fim, as redes sociais premiam quem troca o narcisismo pelo diálogo e transforma curtidas em conexões genuínas.
Então, antes de postar, pergunte-se: o seu conteúdo é o reflexo da sua essência ou apenas uma maquiagem digital?