Opinião
Infelizmente, quando o assunto é política, a lucidez e a compreensão são virtudes em escassez, sendo, quase sempre, com raras exceções, substituídas apenas pela torcida com determinações pessoais e nunca coletivas e de projetos futuros.
Com 97 anos, o ex-Presidente dos EUA foi certeiro num artigo de opinião no New York Times, ao fomentar que a “desinformação é implacável” e tem culminado na polarização das populações.
“Embora os cidadãos possam discordar sobre as políticas, as pessoas de todas as tendências políticas devem concordam com os princípios constitucionais fundamentais, normas de justiça, civilidade e respeito pelo Estado de Direito”, opinou o ex Presidente dos EUA, Carter.
Não é de exclusividade do Brasil, mas em várias eleições mundiais (EUA, Portugal, França) a radicalização dos discursos políticos têm contribuído para um crescente descrédito não só do sistema político, como também, de quase todas as instituições e poderes estatais que servem para sustentar a democracia e toda nossa sociedade.
Não bastasse isso, a falta de profundidade de debates sobre efetivos projetos e políticas públicas em favor de TODA a COLETIVIDADE gera uma “discussão” e campanha política apenas em defesa do seu/meu candidato preferido, eivara de ataques pessoais e Fake news rotineiras de todos os lados, sem exceções.
Urgentemente, devemos mudar a prioridade de discutir nomes e pessoas, e lutar e cobrar de forma destemida por propostas concretas para um país melhor e diminuir burocracias para quem quer empreender e quem quer trabalhar.
Como não vêm dos políticos o exemplo que esperamos, somos nós, o povo que devemos esquecer o populismo e bloqueios democráticos e pensar apenas em defender nossos direitos e o bem estar social de todos.
Fonte: Conselheiro Eduardo Tobera Filho