Domingo 30, finalmente, eleição! Durante a campanha política, temas menos discutidos foram economia, luta contra a fome, resgate da educação, emprego, saúde e desenvolvimento do país. Ao invés disso, viu-se o poder devastador da mentira. Pergunta-se: como se tratarão as consequências de gastança? Ninguém sabe dizer o tamanho da ruína econômica que está sendo criada devido às medidas eleitoreiras bolsonaristas que comprometerão as contas públicas em 2023. Quem vencer as eleições herdará um orçamento inexequível por causa, principalmente, de escombros fiscais, cujos custos econômicos e sociais são insustentáveis no próximo ano.
Vive-se à deriva autoritária há quatro anos, onde se vê claramente um bloqueio de investigações tirânicas a favor de aliados, e percebe-se que o Brasil se degenera nas redes sociais. O país está dividido, dilacerado pela campanha dominada por mentiras, promessas descabidas e inexequíveis, além da agressividade acima de limites civilizados, resultando da situação facilmente percebível que o Brasil está e permanecerá à deriva.
Jair valeu-se do cargo presidencial para ameaçar e constranger Poderes da República, propagar farsa contra o sistema eleitoral e insultando autoridades de outros poderes. Retardou a aquisição de vacinas contra Covid-19, promoveu tratamento ineficaz, e debochou das 700 mil famílias enlutadas. Além disso, atraiu arruaceiros a cercarem seções de votação para 30 de outubro, atiça militares contra o poder civil. E o que pensar da sua recondução, além da disseminação de ignorância, culto ao chefe e ordens de ataque ao roteiro de movimentos claramente subversivos da história brasileira.
Por outro lado, o Senador Silveira do PSD solicitou CPI no Senado para investigar denúncias de assédio eleitoral a favor do Jair. É prática criminosa e ataca o direito de escolha de eleitores: odiosa agressão à democracia no processo eleitoral. Ninguém está acima da lei. O coronelismo sempre foi uma praga no Brasil porque usam o poder econômico para subjugar seus empregados e exigem que votem em candidato que defenda interesses de elites obcecadas pelo poder.
Jefferson, ex-deputado em prisão domiciliar chamou uma ministra do STF de prostituta, entre outras agressões verbais e covardes. Onde já se viu um cidadão que vive num mundo paranoico ofender uma ministra do Supremo? A OAB Nacional repudiou tal atitude, assim como a Associação dos Juízes Federais do Brasil, além de 450 advogadas de todo Brasil que divulgaram manifesto em solidariedade à Ministra Cármen Lúcia. Jair liberou maldade, monstros ocultos no fundo do poço de pessoas, ódio, machismo extremo e misoginia cuja fala é imoral e difamatória.
É necessário votar com racionalidade e sem ódio, cuja democracia deverá ser preservada. O voto deve ser em defesa do povo brasileiro, por emprego, educação, saúde, igualdade e desenvolvimento, caso contrário, haverá destruição, retrocesso e poder às pessoas fascistas e nazistas que conduzirão o Brasil ao caos e ao ódio, e que levantarão das entranhas as maiores maldades que deveriam estar sepultadas dentro dos seres humanos. A escolha será sobre reconstrução do país versus entregar aos mais inescrupulosos que só querem delapidar nossas riquezas em benefício a pequenos grupos, e que tramarão para não sair mais do poder. A decisão é de cada um!
