E O MEU DINHEIRO, QUANTO VALE!

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Muitos são os adágios populares que se reportam ao dinheiro; uns versam homenagens e outros são pejorativos. Vamos ver alguns: “dinheiro é a arte do diabo”; “dinheiro não traz felicidade”; “dinheiro emprestou, inimigo criou;” “quando a falta de dinheiro entra pela porta, o amor sai pela janela;” “o dinheiro dá status;” “ o dinheiro dá poder;” o dinheiro compra tudo mas não compra a felicidade;” e, assim por diante.

Muito curiosa é, também, a a resposta do cobrado ao cobrador: “Devo, não nego, pago quando puder”. “Volte outro dia, quem sabe até lá a sorte melhore”.

Mesmo assim não podemos deixar de afirmar que o dinheiro é extremamente necessário a todos e a todas. Dinheiro é moeda de troca. Com ele, dependendo da quantidade que temos, adquirimos riquezas, compramos poder e status social, podemos saborear os melhores pratos do mundo e nos vestirmos com as melhores sedas.

Será que isso é bom? Está comprovado que na grande maioria das vezes não o é.

Conhecemos uma infinidade de famílias que vivem felizes e ganham pouco.

Conhecemos um número, não tão expressivo que ganham bem, possuem casa e carros luxuosos, até aviões, e tudo o que sonham lhes cai às mãos como algo que de forma natural lhe fosse devido e como se o infinito tivesse a obrigação de lhe conferir todo brilho do mundo com facilidade e a um simples desejo; as mais caras recompensas do mundo não lhes causam emoções, reações ou surpresas e nem mexe com seus sentimentos. Para esse grupo de pessoas dinheiro não é solução e nem satisfação: é problema.

Não possuem liberdade; não cumprimentam nem seus vizinhos e menos ainda alguém na rua; e, se for cumprimentado não tem como responder: desconfiado acha que pode ser uma emboscada.

Com seus “amigos” só conversa de seu negócio, de sua riqueza, de seu dinheiro e de seus planos futuros. Tudo versa sobre riqueza, bens materiais, patrimônio.

Ser rico de bens materiais é ter uma vida insegura, desconfiada; é estar a toda hora colocado a prova, é estar na berlinda social.

Para sair de casa tem que ter guardas armados a seu redor, cuidados mil.

A grande maioria das pessoas, (90%), ganham menos e tem mais fé, confiança, trabalham, se cumprimentam, praticam esportes, conversam sobre assuntos os mais variados, se visitam; tem reciprocidade, entreajudas nas necessidades comuns e cultivam amizades.

Quando compram alguma coisa, uma televisão, por exemplo, a emoção desperta o prazer de sentirem-se felizes, alegres e com a sensação de mais uma vez ter vencido. A família toda participa; e até a vizinhança; a TV vira notícia. Cria-se até uma discussão salutar sobre o local da casa em que será instalada e quem a instalará…

Quando chegam a conquista da casa própria não há família mais feliz. As imagens que se criam em suas mentes é a de que o céu chega a suas mãos de forma antecipada. A felicidade reina e impera.

A riqueza é necessária quando desconcentrada: gera empregos, distribui renda, proporciona oportunidades, desenvolve municípios, estados, países e até contribuem com bem-estar econômico/social do mundo. Uma cooperativa faz tudo isso!

A Sicoob Valcredi Sul é uma cooperativa 100% da comunidade;

A Sicoob Valcredi Sul é uma cooperativa do bem.

Passos Maia, 17 de janeiro de 2020.

Fonte: Antonio Abilio Mantovani