A dislipidemia é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, sendo caracterizada pelo aumento dos níveis de colesterol e/ou triglicerídeos no sangue. Muitas vezes assintomática, ela pode passar despercebida por anos, enquanto silenciosamente contribui para o desenvolvimento de aterosclerose, infartos e AVCs.
Os principais tipos de dislipidemia incluem o aumento do colesterol LDL (“ruim”), a redução do colesterol HDL (“bom”) e a elevação dos triglicerídeos. O excesso de LDL leva à formação de placas nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de eventos cardiovasculares. Já os triglicerídeos elevados estão associados a pancreatite e resistência à insulina.
As causas da dislipidemia podem ser genéticas (hiperlipidemias familiares) ou adquiridas, sendo influenciadas por fatores como dieta rica em gorduras saturadas, sedentarismo, tabagismo, obesidade e doenças como diabetes e hipotireoidismo.
O tratamento envolve mudanças no estilo de vida e, quando necessário, uso de medicações como estatinas, ezetimiba e inibidores de PCSK9. A adoção de uma alimentação equilibrada, rica em fibras e gorduras insaturadas, além da prática regular de exercícios, é essencial para o controle dos lipídios e a prevenção de complicações.
A detecção precoce é fundamental. Exames periódicos permitem identificar alterações e iniciar intervenções antes que as consequências se manifestem. Cuidar dos níveis de colesterol é cuidar da saúde do coração e da longevidade.
Se há histórico familiar ou fatores de risco, consulte seu médico para avaliação e conduta individualizada. Pequenos ajustes no dia a dia podem fazer grande diferença na proteção cardiovascular.