DEPRESSÃO INFANTIL

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Como setembro é conhecido como o mês de prevenção ao suicídio, resolvi conversar com vocês sobre a depressão infantil. Até o fim da adolescência, estima-se que 1 em cada 5 crianças já terão algum episódio depressivo mais ou menos grave. Os sintomas, ainda que difíceis de se perceber, são os mesmos que nos adultos: irritabilidade, humor depressivo, perda do interesse na maioria das atividades e/ou incapacidade de sentir prazer nelas, entre outros. A pergunta de muitos pais é quase sempre a mesma: Quando levar meu filho para o atendimento psicológico? A resposta mais simples é: quando você identificar que algo está errado! Ou seja: fiquem atentos e observem atitudes como quadros de tristeza prolongadas, desânimo persistente, desmotivação, alterações de sono (dificuldades de dormir ou sono excessivo) e apetite, a recorrência de ideias tristes ou pessimistas e dificuldades de concentração. Carinho, muito amor, atenção, conversa e um ouvido atento são formas de demonstrar que você está ali como apoio para o sofrimento da criança. Contudo, pode não ser suficiente. Por isso, consulte o pediatra, que encaminhará a criança para uma avaliação e/ou psicoterapia. Essa atenção desde o início fará diferença no tratamento. Não pense que é uma fase. Observe de perto, mas não espere para pedir ajuda. Nossos filhos pedem ajuda a nós de formas indiretas e nós precisamos ir atrás de orientação e ajuda técnica por eles.