Complexo Eólico Palmas II presente no Show Rural Coopavel

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O projeto do Complexo Eólico Palmas II foi apresentado na tarde de ontem(04) durante a programação da 32ª Edição do “Show Rural” da COOPAVEL, que ocorre em Cascavel, no Oeste do Paraná. A palestra: Oportunidade com Geração Eólica e outras energias renováveis para os Agricultores foi ministrada pelo Diretor da Enerbios, Ivo Pugnaloni, empresa que integra o empreendimento no município de Palmas.

Para Pugnaloni, as novas tecnologias de construção de torres eólicas de entre 140 e 160 metros abriram espaço para várias regiões cujo potencial havia sido sub avaliado no Atlas Eólico. A regulamentação da energia gerada de forma distribuída pelos próprios consumidores abriu perspectivas comerciais nunca antes levadas em conta. Avaliou que a conjunção de geração eólica com o agronegócio, pecuária, agricultura, reflorestamento, já que a geração eólica não interfere nestas atividades, estimula a participação dos agricultores neste setor como uma atividade paralela. “Utilizando a mesma área. Seja como arrendatário do terreno, ou investidor, produtor de energia”, concluiu.

A ENERBIOS junto com a empresa alemã INNOVENT e as brasileiras e CIA AMBIENTAL e VENTOS DO SUL desenvolveram e estão implementando o Complexo Eólico Palmas II, com potência de 200 MW e com o investimento total de R$ 1,3 bilhões no município de Palmas, no Sul do Estado do Paraná a 1250 m de altitude média. Os oito parques eólicos deverão possuir as torres mais altas do Brasil, com 140 metros a 160 metros.
A primeira etapa de construção do Complexo Eólico Palmas(CEP) II terá início com a implantação da usina Tradição Piloto, com potência instalada de 6,6 MW. “A energia desse primeiro Parque Eólico, denominado “Tradição Piloto”, já está vendida.Permanecemos abertos a novos investidores nacionais e estrangeiros, bem como de empresas interessadas na aquisição de energia renovável e muito mais barata do que no mercado regulado”, destacou Pugnaloni.

Conforme anunciado anteriormente pelo o Diretor da INNOVENT no Brasil, será a utilizado um tipo de torre construída com treliças, muito usadas na Europa, na China e na Índia, mas ainda desconhecidas no Brasil, para suportar os geradores de 120 metros de altura, já que estas possuem igual resistência, mas sofrem muito menor tração lateral do vento.

O Diretor da Ventos do Sul, Ivan Gilioli, reiterou que a intenção é contratar parte dos serviços e produtos na região de Palmas, pois esta já se notabiliza em todo o Brasil como uma região fornecedora de serviços especializados no setor eólico.

COMPLEXO PALMAS II

Ao todo o empreendimento terá oito parques eólicos – Campo Alegre, Pederneiras, Santa Cruz, Santa Maria, São Francisco, Taipinha, Tradição e Tradição Piloto – que deverão estar interligados à subestação de Palmas, através de linha de transmissão de 28 quilômetros, com traçado previsto para faixa de domínio da PRC-280.

A estimativa dos investidores é que durante a fase de implantação deverão ser gerados até 500 postos de trabalho diretos, entre as mais diversas funções e formações, onde pretende-se priorizar a contratação de mão de obra local. Posteriormente, para a operação e manutenção serão pelo menos 25 postos de trabalho fixos. Também haverão empregos diretos na execução de pelo menos 19 programas ambientais durante e após as obras.

Fonte: Portal RBJ
Ivan Cezar Fochzato