Clevelândia registra primeiro caso de dengue importado

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A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Clevelândia notificou o primeiro caso importado de dengue no município. Trata-se de uma mulher, de 47 anos, que reside em Clevelândia e viajou para Sinop, Mato Grosso, no final do mês de fevereiro, onde contraiu a doença. Ela foi hospitalizada e teve material coletado para exames, o resultado foi confirmado nesta terça-feira (3). A paciente está se recuperando no Hospital de Clevelândia.

O Paraná entrou em Estado de epidemia de dengue, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado nesta terça-feira (3), o número de mortes subiu de 23 para 30 em uma semana. A incidência de dengue no Paraná é de 336,21 por 100 mil habitantes, segundo o boletim. No total, 106 municípios estão em epidemia, 15 a mais que na semana anterior.

Jonas,Secretário Rafael e Emanuelle.
Segundo o Secretário de Saúde de Clevelândia, Rafael Barboza, uma grande mobilização no município junto às escolas, igrejas e clubes de serviços está sendo realizada para que se consiga eliminar os criadouros e diminuir os entulhos. “No início do ano realizamos um mutirão para recolhimentos de entulhos, é importante dizer que não iremos entrar nos terrenos para fazer as limpezas. Nessa segunda etapa do mutirão, serão colocados caixas de entulhos nos bairros para que a população faça a limpeza”, disse o secretário, que esclareceu ainda que somente lixos que acumulem água devem ser descartados nas caixas.

Sintomas

A dengue pode ter diferentes apresentações clínicas e de prognóstico imprevisível. Os primeiros sintomas aparecem de quatro a 10 dias depois da picada do mosquito infectado. A doença começa bruscamente e se assemelha a uma síndrome gripal grave caracterizado por febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações.

Emanuelle Stahlschmidt, do setor epidemiológico de Clevelândia, esclareceu que é importante procurar as Unidades de Saúde assim que apresentar os sintomas. “Ainda não há nenhum tratamento específico para a dengue, nem vacinas para prevenção, única coisa que a população pode fazer para prevenir são os cuidados com o acúmulo de lixo e entulhos, o que colabora para o surgimento de focos do mosquito da dengue”, disse.

Transmissão
Ações de bloqueio contra o mosquito Aedes Aegypti começaram a ser feitas na manhã desta quarta-feira (4), pela Vigilância Sanitária de Clevelândia em torno da residência da vítima infectada, ”estamos realizando um bloqueio de 300 metros na região de onde avítima reside. A região a ser tratada fica no bairro Aeroporto, nas ruas Jasmim; Laranjeira; Coronel Firmino Martins e Jardim das Flores”, explicou Jonas de Paula, do setor da vigilância Sanitária.
O vírus é transmitido pela picada de mosquitos da espécie Aedes que também são responsáveis pela transmissão da chikungunya, febre amarela e Zika. Em Clevelândia ainda não há registros do mosquito doente, por isso é necessário que a população ajude no combate, eliminando os criadouros do mosquito.

Fonte:https://www.portalmeigaterra.com/