Assim que acaba o verão, além das asperezas e falta de brilho, a pele costuma ficar manchada. A razão disto são o sol e o calor que estimulam a produção de melanina. Os melasmas são manchas escuras na pele, geralmente estão relacionadas a causas hormonais, gravidez, uso de anticoncepcionais e tendência genética, tendo como principal fator desencadeante a exposição da pele ao sol. A profundidade em que se localizam os pigmentos na pele determina o tipo de melasma. Ele pode ser epidérmico (mais superficial, por isso responde melhor ao tratamento), dérmico (mais profundo e de tratamento mais difícil) ou misto. Convém lembrar que o melasma não tem cura, porém, pode ser controlado, sendo possível clarear as manchas. Para o clareamento da pele pode-se ser utilizado peelings químicos (ácidos despigmentantes) e sessões de microagulhamento. Dentre os ativos despigmentantes pode ser utilizado ácido kojiko, glicólico, mandélico, tranexamico, e vitamina C. Durante o tratamento de pele é comum a sensibilidade da pele, precisando assim ser manipulada com cuidado. Seguir a risca os conselhos do profissional será de extrema importância para que o tratamento demonstre o resultado esperado. Um período muito favorável para realizar estes tratamentos é o inverno, devido a incidência do sol em nossa região ser menor. Ainda assim é muito importante fazer o uso de bloqueadores com mínimo FPS 30 (lembrando que o PPD deve ser no mínimo 1/3 do fator do FPS) e mais importante ainda realizar a sua reaplicação ao longo do dia.
Fonte: Luciana Tonial