O brincar livre é tão tão simples (e significativo) que há quem complique! O brincar livre pode não ser automático para algumas crianças, pela própria personalidade ou por estarem muito habituadas a receber instruções, orientações e brinquedos com grandes estruturas plásticas, com propósitos ou seja, os brinquedos prontos. Elas podem se sentir perdidas incialmente, perguntando aos adultos que estão próximos, “mas o que eu faço agora? Do que posso brincar agora? mas a inversão do questionamento com empatia (“o que você acha que pode fazer agora?, o que você gostaria de fazer aqui e com esses objetos?”, e a maior frequência em que se encontra nesta situação a criança vai se soltando, aprendendo a se permitir criar um novo mundo. Pode ser que hoje ela consiga apenas empilhar os potinhos de iogurte, mas amanhã estes mesmos potinhos empilhados podem se tornar a torre de um castelo onde está o dragão do Reino das Bolinhas.
Ai está o grande segredo de brincar, a criança fica livre na sua imaginação! O “brincar livre”, sem regras, sem instruções… tão bom e efetivo quanto as brincadeiras educativas desenvolvidas! Trabalho de criança é brincar!!