Diversos estudos sobre epigenética, parte da ciência que estuda como o ambiente pode afetar a expressão dos genes, apontam que as experiências podem alterar o comportamento do DNA e que essas modificações podem ser transmitidas de uma geração para outra. Muitos pesquisadores querem saber se os genes podem influenciar positiva ou negativamente comportamentos e habilidades. Sabe-se que crescer em um ambiente harmonioso, com experiências positivas é importante para um futuro melhor; por outro lado, viver na pobreza, sob abuso, ameaçado pode afetar negativamente por toda a vida.
Em que ambiente vive-se hoje? Há alunos que se aprimoram em processar professores ao invés de estudar e cumprir suas obrigações escolares; filhos não respeitam aos pais ou a outros membros da comunidade social; motoristas agora andam com farol alto em rodovias sem medo de serem punidos ou incomodarem outros motoristas; pedestres atravessam ruas sem olhar para os lados confiando em seus direitos ignorando que existem pessoas que não cumprem a lei do trânsito, colocando sua vida em risco; há pessoas que vivem alheias à realidade de fato e outras que dão valor exagerado aos bens materiais.
Há pessoas que ‘enrolam’ nos caixas de supermercados só para os outros ficarem esperando o momento que ela deseja avançar; há pessoas que não estudam ou se atualizam, que não evoluem intelectual e espiritualmente. Há motoristas que entram propositalmente em baixa velocidade em rodovias para surpreender os que estão trafegando em velocidade superior. Há pessoas mesquinhas, sem educação, que falam alto, esbarram propositalmente nos outros, mantêm atitudes grosseiras, desconsideram os outros e jamais os tratam com gentilezas.
Para tentar acabar com esse egoísmo exacerbado, deve-se priorizar na educação de qualidade e investir em bons profissionais com ambientes e materiais apropriados, construindo uma base sólida com desenvolvimento pleno em termos cognitivos e socioemocionais. O investimento em políticas de apoio às famílias e em educação de qualidade é o caminho para quebrar o ciclo da desigualdade e pobreza.
Caso tais atitudes não sejam tomadas, pode-se estar entusiasmando atos do como o do ex-secretário nacional da Cultura, Roberto Alvim, que tentou emular a visão da propaganda de Hitler como visão deste governo. O secretário foi demitido em função do escândalo, mas a perversidade continua embutida em pessoas despreparadas e ignorantes. Lamenta-se que alguém do governo faça apologia ao nazismo.
O pensamento do ex-secretário exposto através do seu discurso transforma a nação como uma deusa criando culto político à nacionalidade. Do ponto de vista cristão, é idolatria, deixando de lado a adoração a Deus para adorar qualquer outra coisa. O governo quer adotar o culto à personalidade ao invés de lembrar que o objetivo clássico da política é harmonizar a vida em sociedade, fazer que cidadãos sejam livres, iguais e fraternos (Revolução Francesa).
