Segundo levantamento feito pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro, suspeitas recaem sobre má qualidade do artefato clínico, excluindo-se qualquer hipótese de que poderia ter havido erro de enfermagem na aplicação da injeção. Com um alicate, Jornalista chegou a testar uma agulha ao vivo.
Veio à tona através de transmissão ao vivo pelo Facebook, por meio da página Pedagogo Rodrigo João Pimenta do Paraná, a informação de que uma agulha de injeção teria quebrado em corpo de criança, ao ser atendida na UPA em Palmas. Segundo o transmitido pelo jornalista, a criança teria sido levada pela mãe até a UPA e encaminhada para fazer uma injeção. O jornalista informou que a criança teria se debatido um pouco, mas não a ponto de quebrar uma agulha em seu corpo. Disse o jornalista que em toda sua experiência com Saúde Pública, jamais viu um caso deste na história recente da enfermagem. “Meu conhecimento em Saúde Pública vai desde os conceitos de Saúde Coletiva, Atenção Primária, princípios de Escuta, Acolhimento e as leis que regem o SUS, tais como Lei 8080/90, que regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual e Lei 8142/90, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde, de forma que tenho conhecimento suficiente para suspeitar de que este problema seja causado pela gestão (compra e má qualidade dos artefatos comprados), sem ter qualquer relação com a prestação do serviço pela equipe de enfermagem da UPA”, finaliza. Atendida por equipe clínica multidisciplinar do Hospital Santa Pelizzari, a criança passou por cirurgias.
Fonte: Jocemar Ferreira da Silva
com informações de Rodrigo Kohl Ribeiro