A vida depois da eleição, o voto democrático e o mais do mesmo

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Depois da eleição, para quem foi candidato, vivencia diferentes sentimentos e tem diferentes reações. Quem foi eleito está abraçando os amigos e parentes, fazendo planos para o próximo ano, polindo um pouco o ego. Mas quero falar dos, iguais a mim, que não se elegeram. Andando pela cidade, percebe-se que todos desapareceram. Não se vê um adesivo em carro. Mas não é disso exatamente que se refere este editorial. Adentrando um pouco mais nos fatores que contribuem para o sucesso político, podemos elencar a capacidade de permanecer junto dos eleitores, mesmo não tendo sido eleito. E localizar nesse emaranhado de candidatos não eleitos quem execute algum trabalho social não é tarefa fácil. Não se trata de sair feito louco dando coisas e fazendo coisas privadas, isso é assistencialismo, não tem a ver com a verdadeira assistência social. Diz respeito, sim, de estar disponível. Os, agora, ex-candidatos, caso queiram voltar daqui quatro anos, devem observar o recado do eleitor. E ele disse em alto e bom tom, com 1.479 votos democráticos a um único candidato a vereador (não eleito), mas que está sempre presente no dia-a-dia do povo, que quem não seguir este caminho irá sucumbir em seus próprios sonhos políticos. Até porque, tirar o adesivo do carro é até comum, mas desaparecer da vida das pessoas para retornar só em 2028 já está sendo visto como o mais do mesmo. As urnas mostraram e mostrarão.

Atenção: esta coluna é escrita e editada pelo jornalista Rodrigo Kohl Ribeiro MTB: 18.933, de sua inteira e irrestrita responsabilidade. Qualquer sugestão ou crítica, pode ser enviada para o e-mail joaopimentadepalmas@gmail.com ou pelo WhatsApp
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