A telemedicina ou telesaúde é uma modalidade de atendimento virtual disponível para a atuação de algumas especialidades da área da saúde! Durante o ápice da Covid-19, essa modalidade de atendimento teve a sua expansão na área da medicina, agilizando os atendimento e diminuindo a exposição dos profissionais de saúde ao contato direto com possíveis pacientes de risco! Esta modalidade de atendimento garantiu maior segurança também aos pacientes, que não necessitavam sair de casa e se expor a grupos de pessoas em hospitais e unidades de saúde. Desde então, a telemedicina tem sido notada e utilizada, ganhando cada vez mais espaço e aceitação por pacientes em atendimento a várias especialidades que em muitos consultas podem optar por essa modalidade de atendimento, desde que , realmente não seja necessário a avaliação física para o desenvolvimento do diagnóstico.
No ano de 2022, foi sancionada a Lei n°14.510 que autoriza e conceitua a prática da telesaúde em todo território nacional, a Lei da Telemedicina estabelece os critérios para o atendimento médico a distância, tanto na rede pública como em clínicas e hospitais privados. Mas, apesar de todos os benefícios que esta modalidade de atendimento dispõe , existe uma grande lacuna entre a disponibilidade desta modalidade no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS); em comparação, com a cresceste oferta de aplicativos e plataformas de consultas virtuais em atendimento particular e em convênios. O que gostaria de trazer para reflexão neste artigo, é sobre um estudo de Projeto de Lei, que coloque em discussão essa temática e que considere a aplicabilidade da Telemedicina aos usuários dos SUS, considerando a economicidade, por trazer benefícios em relação a logística e ao meio ambiente, e também a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida.
Diana Vale
Formação em :
Gestão da Qualidade e Letras
