1 – A Lua não pode ser vista de outros planetas
Estando daqui da Terra você pode ver a lua e todas as suas fases perfeitamente e sem nehum obstáculo tampando sua visão. Mas visualizar a lua estando de outro ponto do universo não é bem fácil assim. De acordo com o professor do Departamento de Astronomia do IGA-USP, Enos Picazzio, a partir de Marte em diante, é necessário o uso do telescópio pois você não consegue visualizar o satélite natural da Terra. De Mercúrio a Vênus, é possível você visualiza-la a olho nu, passou daí, só com ajuda.
2 – A superfície da Lua é feita de quê?
O “solo” ou superfície lunar da Lua é bem diferente da Terra. Os mares encontrados por lá são áreas mais escuras e planas, repletas de uma rocha rica em basalto. De acordo com o Professor Enos Picazzio, da USP, a cobertura da lua é formada, essencialmente, de rochas ricas em silicatos e são bastante acidentados, cheias de crateras de impacto, enrugamentos e incríveis depressões.
3 – Se a Lua desaparecesse, aconteceria o quê?
Calma, não vá deseperar, heim! Mas, de acordo com o professor Enos Picazzio, duas mudanças climáticas e no ecossistema marinho aconteceriam. Segundo ele, “As estações sazonais são consequência da inclinação do eixo de rotação da Terra. Se essa inclinação variar, o ciclo sazonal muda, alterando as zonas climáticas e provocando longos períodos de glaciação nos hemisférios»
A vida marinha também estaria afetada, com o desaparecimento. Segundo ele, pequenos organismos vivos fundamentais na base da cadeia alimentar, como o plâncton, desapareceriam aos poucos.
4 – Por que nunca mais se ouviu falar do homem pisar na Lua?
A verdade é que não há nada mais para se fazer lá. Fizeram inúmeras outras missões não-tripuladas, americanas e russas, para trazer inúmeras amostras de solo lunar e realizar outras pesquisas sobre o satélite natural. É claro que as missões ainda não foram suficientes para conhecer toda a formação da Lua, mas um número reduzido de missões não vai trazer nenhum progresso.
Portanto a ciência hoje, prefere fazer pesquisas mais próximas a nossa órbita, como na Estação Especial Internacional, e enviar missões não-tripuladas a outros planetas. Opções que trazem o melhor custo beneficio, do que voltar até a Lua. Até porque a corrida até a Lua, foi um evento muito mais político do que científico, os EUA e a União Soviética viviam uma Guerra Fria onde queriam demonstrar força e tecnologia para intimidarem um ao outro.
A chegada a Lua serviu de excelente peça de propaganda, quando os soviéticos colocaram o russo Yuri Gagárin em 1961 em órbita, o presidente da época John Kennedy prometeu que, até o final da década, os EUA mandaria alguém para a Lua. Em 1969, a promessa foi cumprida e a “batalha” vencida. Apesar disso o custo foi extremamente alto, a missão Apollo, que durou até 1972, levou 12 homens ao satélite, e consumiu cerca de 20 bilhões de dólares (equivalente a 85 bilhões em valores atualizados). Para se ter uma ideia, a missão Mars Pathfinder, o carro-robô não tripulado que posou em marte em 1997, custou “somente” 250 milhões de dólares.
5 – A Lua está encolhendo há anos
Segundo imagens registradas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter de algumas áreas do satélite da Terra, sua crosta estaria em processo de rachadura. O motivo se deve por conta do resfriamento de seu núcleo que já reduziu aproximadamente 91 metros, o equivalente a um campo de futebol.
Fonte: Fatos Desconhecidos
